Ernandes Gonçalves Dias, Adriana Dos Santos Pereira Machado, Lucília Aparecida Antunes Barbosa, Rondinele Antunes de Araújo, Maiza Barbosa Caldeira
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Resultados: participaram do estudo 10 doentes renais crônicos com idade entre 39 e 87 anos, com diagnóstico da doença há mais de cinco anos. Manifestaram que sentiram medo de lidar com a doença e descontentamento com o diagnóstico. Esses sentimentos influenciaram na aceitação da doença e adesão ao tratamento, nas relações sociais, no trabalho e no lazer. Foram relatadas, ainda, alterações relacionadas ao sono/repouso, aos hábitos alimentares e na ingestão de líquidos devido às limitações impostas pelo tratamento. Conclusão: espera-se provocar reflexões sobre a necessidade da adoção de um novo estilo de vida para manutenção de um bom estado de saúde e da qualidade de vida pelo doente renal crônico. 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Investigação do estilo de vida de doentes renais crônicos em hemodiálise
Introdução: a doença renal crônica é caracterizada por uma desordem da atividade renal, na qual os rins perdem progressiva e irreversivelmente a função e a capacidade. Em função da doença e do tratamento o estilo de vida do doente renal é alterado e deve ser verificado. Objetivo: investigar o estilo de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise em uma cidade do norte de Minas Gerais. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, qualitativo com dados coletados entre fevereiro e março de 2021 por meio de uma entrevista semiestruturada, analisadas mediante Análise Temática com sustentação na Teoria das necessidades humanas básicas. Resultados: participaram do estudo 10 doentes renais crônicos com idade entre 39 e 87 anos, com diagnóstico da doença há mais de cinco anos. Manifestaram que sentiram medo de lidar com a doença e descontentamento com o diagnóstico. Esses sentimentos influenciaram na aceitação da doença e adesão ao tratamento, nas relações sociais, no trabalho e no lazer. Foram relatadas, ainda, alterações relacionadas ao sono/repouso, aos hábitos alimentares e na ingestão de líquidos devido às limitações impostas pelo tratamento. Conclusão: espera-se provocar reflexões sobre a necessidade da adoção de um novo estilo de vida para manutenção de um bom estado de saúde e da qualidade de vida pelo doente renal crônico. Ainda, que os profissionais de saúde se sensibilizem da importância do trabalho educativo e preventivo em longo prazo como estratégia de promoção da saúde e da necessidade de apoiar os usuários na adoção de um estilo de vida saudável.