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Histologia do pâncreas endócrino de morcegos: um modelo para o estudo do diabetes em humanos
A Diabetes Mellitus tipo 1 tem tido índices de incidência maiores nos últimos anos, sendo a doença autoimune mais comum na infância, onde indivíduos com a doença apresentam função reduzida de células β quando comparados a controles saudáveis. O presente artigo busca apontar, através de uma revisão da literatura, a possível utilização dos aspectos histológicos do pâncreas endócrino de morcegos como modelo de estudo do diabetes em humanos. Nesse meio, diversos estudos apontam que espécies de morcegos hematófagos como Desmodus rotundus e Diphylla eucadata possuem características pancreáticas e de liberação de insulina muito parecida com a de humanos, tornando-os espécies modelo para o estudo de diabetes. Também, o morcego frugívoro, Artibeus lituratus, apresenta características de liberação de insulina no pâncreas muito mais eficientes do que a observada em outros mamíferos. Conforme o estudado no artigo, concluiu-se que D. rotundus e D. eucadata são espécies que podem ser estudadas juntas devido a sua semelhança, uma servindo de afirmação para o estudado na outra; também foi proposto que mais estudos acerca do funcionamento pancreático da espécie A. lituratus sejam realizados, a fim de buscar possíveis soluções para a doença do diabetes.