Thaynara Luciana Pereira, S. Alves, Leiliane Sabino Oliveira, Maria Eliane Liegio Matão, Gabriela Bandeira Araújo, Nathany Cris Cardoso Gonçalves Rezende, Laura Ketren Pereira De Oliveira, Caroline Marinho de Araújo, Rosângela Addad Abed, Carlos Eduardo de Oliveira Nascimento
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Foram levantados todos os óbitos infantis ocorridos no estado de Goiás em menores de um ano, contados segundo o local de residência do falecido, bem como o total de nascidos vivos em 2010 e 2016. Nos anos estudados, observa-se o crescimento do CMI de 12,74 para 13,01, e do número de cesáreas de 37,04% para 46,54%. Houve prevalência de partos prematuros em ambos os anos. Quanto à idade da mãe, houve uma melhoria na notificação, pois passou de ignorada entre 20 e 29 anos para 42,52%. Em ambos os anos, prevaleceram óbitos do sexo masculino no período neonatal precoce, e óbitos por afecções originadas no período perinatal. Nota-se melhoria na notificação, já que, em 2010, o peso do recém-nascido foi ignorado e, em 2016, sobressaíram óbitos entre 500g e 999g, totalizando 24,04%. Conclui-se que, mesmo com a efetivação de políticas públicas voltadas para a área, ainda há necessidade de melhorias, já que os objetivos de tais políticas não foram alcançados. 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RETRATO DOS ÓBITOS INFANTIS EM GOIÁS NOS ANOS DE 2010 E 2016
A mortalidade infantil (MI) é estimada a partir do Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que avalia o risco de óbito em menores de um ano e indica a qualidade de vida da população. Através desse coeficiente, é possível adotar práticas para redução da MI e realizar intervenções concretas a partir de políticas públicas na área materno-infantil. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil dos óbitos infantis a partir do cálculo do CMI e das variáveis associadas à mãe e ao recém-nascido no estado de Goiás em 2010 e 2016. Foram levantados todos os óbitos infantis ocorridos no estado de Goiás em menores de um ano, contados segundo o local de residência do falecido, bem como o total de nascidos vivos em 2010 e 2016. Nos anos estudados, observa-se o crescimento do CMI de 12,74 para 13,01, e do número de cesáreas de 37,04% para 46,54%. Houve prevalência de partos prematuros em ambos os anos. Quanto à idade da mãe, houve uma melhoria na notificação, pois passou de ignorada entre 20 e 29 anos para 42,52%. Em ambos os anos, prevaleceram óbitos do sexo masculino no período neonatal precoce, e óbitos por afecções originadas no período perinatal. Nota-se melhoria na notificação, já que, em 2010, o peso do recém-nascido foi ignorado e, em 2016, sobressaíram óbitos entre 500g e 999g, totalizando 24,04%. Conclui-se que, mesmo com a efetivação de políticas públicas voltadas para a área, ainda há necessidade de melhorias, já que os objetivos de tais políticas não foram alcançados. Pode-se notar também que ainda há um aumento do número de óbitos e do número de cesáreas, entretanto, há uma melhoria quanto à notificação.