{"title":"大西洋森林过渡模型-计量经济学方法","authors":"J. Davis","doi":"10.29327/249218.12.12-4","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apesar de sua reconhecida importância ecologica e elevado grau de fragmentacao, ha poucos esforcos para modelagem da dinâmica da Mata Atlântica. Esse artigo contribui nesse sentido, propondo uma abordagem econometrica para modelar a possivel transicao florestal que acontece no bioma. Com base em dados de dominio publico disponiveis, o modelo foi calibrado usando informacoes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Primeiramente foi executado um teste stepwise no software SPSS Statistics com uma selecao ad hoc do modelo mais relevante e logo apos foi feito um teste para deteccao de autocorrelacao espacial no software Geoda. Depois de apurada e dependencia espacial nos dados, uma regressao geograficamente ponderada foi executada no software ArcGIS com uma vizinhanca de 25 municipios. Os resultados mostraram que o modelo foi capaz de representar a dinâmica contemporânea da Mata Atlântica e que, portanto pode ser usado para se entender melhor os condutores da transicao florestal no bioma. A Regressao geograficamente ponderada, de forma geral, melhorou muito o ajuste do modelo e apontou as areas em que seu desempenho nao foi satisfatorio. O modelo desenvolvido pode ser util para identificar prioridades para as politicas de conservacao, bem como para a criacao de cenarios para simulacoes, permitindo uma avaliacao das possiveis mudancas sobre as taxas de desmatamento e regeneracao, geradas, por exemplo, pela forca de mercado sobre a criacao de gado e plantio de florestas, e as mudancas no Codigo Florestal nacional.","PeriodicalId":343575,"journal":{"name":"CADERNOS DO LESTE","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2017-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"MODELAGEM DA TRANSIÇÃO FLORESTAL DA MATA ATLÂNTICA - UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA\",\"authors\":\"J. Davis\",\"doi\":\"10.29327/249218.12.12-4\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Apesar de sua reconhecida importância ecologica e elevado grau de fragmentacao, ha poucos esforcos para modelagem da dinâmica da Mata Atlântica. Esse artigo contribui nesse sentido, propondo uma abordagem econometrica para modelar a possivel transicao florestal que acontece no bioma. Com base em dados de dominio publico disponiveis, o modelo foi calibrado usando informacoes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Primeiramente foi executado um teste stepwise no software SPSS Statistics com uma selecao ad hoc do modelo mais relevante e logo apos foi feito um teste para deteccao de autocorrelacao espacial no software Geoda. Depois de apurada e dependencia espacial nos dados, uma regressao geograficamente ponderada foi executada no software ArcGIS com uma vizinhanca de 25 municipios. Os resultados mostraram que o modelo foi capaz de representar a dinâmica contemporânea da Mata Atlântica e que, portanto pode ser usado para se entender melhor os condutores da transicao florestal no bioma. A Regressao geograficamente ponderada, de forma geral, melhorou muito o ajuste do modelo e apontou as areas em que seu desempenho nao foi satisfatorio. O modelo desenvolvido pode ser util para identificar prioridades para as politicas de conservacao, bem como para a criacao de cenarios para simulacoes, permitindo uma avaliacao das possiveis mudancas sobre as taxas de desmatamento e regeneracao, geradas, por exemplo, pela forca de mercado sobre a criacao de gado e plantio de florestas, e as mudancas no Codigo Florestal nacional.\",\"PeriodicalId\":343575,\"journal\":{\"name\":\"CADERNOS DO LESTE\",\"volume\":\"22 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2017-11-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"CADERNOS DO LESTE\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.29327/249218.12.12-4\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CADERNOS DO LESTE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29327/249218.12.12-4","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
MODELAGEM DA TRANSIÇÃO FLORESTAL DA MATA ATLÂNTICA - UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA
Apesar de sua reconhecida importância ecologica e elevado grau de fragmentacao, ha poucos esforcos para modelagem da dinâmica da Mata Atlântica. Esse artigo contribui nesse sentido, propondo uma abordagem econometrica para modelar a possivel transicao florestal que acontece no bioma. Com base em dados de dominio publico disponiveis, o modelo foi calibrado usando informacoes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Primeiramente foi executado um teste stepwise no software SPSS Statistics com uma selecao ad hoc do modelo mais relevante e logo apos foi feito um teste para deteccao de autocorrelacao espacial no software Geoda. Depois de apurada e dependencia espacial nos dados, uma regressao geograficamente ponderada foi executada no software ArcGIS com uma vizinhanca de 25 municipios. Os resultados mostraram que o modelo foi capaz de representar a dinâmica contemporânea da Mata Atlântica e que, portanto pode ser usado para se entender melhor os condutores da transicao florestal no bioma. A Regressao geograficamente ponderada, de forma geral, melhorou muito o ajuste do modelo e apontou as areas em que seu desempenho nao foi satisfatorio. O modelo desenvolvido pode ser util para identificar prioridades para as politicas de conservacao, bem como para a criacao de cenarios para simulacoes, permitindo uma avaliacao das possiveis mudancas sobre as taxas de desmatamento e regeneracao, geradas, por exemplo, pela forca de mercado sobre a criacao de gado e plantio de florestas, e as mudancas no Codigo Florestal nacional.