Rosa Maria Guimarães Brito, A. C. Costa, Daianne Freires Fernandes, Rosa Natália Muniz Carneiro Mota, Cássio Diogo Almeida Monteiro, Emanuelle Tavares Rodrigues, A. Fecury, Demilto Yamaguchi da Pureza, Rosemary Ferreira de Andrade
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Foram utilizados estudos que contivessem as endemias da Amazônia associadas às políticas públicas. Resultados: Apresentou a análise baseada nas políticas públicas dos artigos investigados, com as endemias mais comuns na Região Amazônica, entre elas dengue, malária, febre amarela, hanseníase, tuberculose e leishmaniose, sendo possível identificar que a Região Amazônica é um ambiente bastante suscetível às endemias em razão das questões associadas a aspectos socioeconômicos, culturais, psicossociais e biológicos evidenciados como contribuintes para o avanço e a duração das endemias. Assim, é necessário compreender esses determinantes para um efetivo enfrentamento planejado e adequado a essa realidade, com ações governamentais, estratégias de controle e políticas públicas visando à redução de casos dessas doenças na Região Amazônica e, consequentemente, melhorias nas condições de vida dessas populações. Também foi referida a carência de estudos de impacto das políticas públicas nas populações ribeirinhas, uma grande fragilidade, considerando que se trata de um público com mais dificuldade de acesso aos sistemas de saúde. Conclusão: A compreensão do processo epidemiológico das endemias na Região Amazônica implica em investigação e análise, sendo imprescindível uma atuação integralizada e direcionada ao alcance de condições de amparo a esses povos pelo sistema público, por meio de estratégias que envolvam combate, fiscalização, orientação e monitoramento, ressaltando, ainda, o papel de corresponsabilidade da sociedade em geral no aspecto preventivo.","PeriodicalId":350000,"journal":{"name":"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Epidemiologia e políticas públicas de controle das endemias da Região Amazônica\",\"authors\":\"Rosa Maria Guimarães Brito, A. C. 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Foram utilizados estudos que contivessem as endemias da Amazônia associadas às políticas públicas. Resultados: Apresentou a análise baseada nas políticas públicas dos artigos investigados, com as endemias mais comuns na Região Amazônica, entre elas dengue, malária, febre amarela, hanseníase, tuberculose e leishmaniose, sendo possível identificar que a Região Amazônica é um ambiente bastante suscetível às endemias em razão das questões associadas a aspectos socioeconômicos, culturais, psicossociais e biológicos evidenciados como contribuintes para o avanço e a duração das endemias. Assim, é necessário compreender esses determinantes para um efetivo enfrentamento planejado e adequado a essa realidade, com ações governamentais, estratégias de controle e políticas públicas visando à redução de casos dessas doenças na Região Amazônica e, consequentemente, melhorias nas condições de vida dessas populações. 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Conclusão: A compreensão do processo epidemiológico das endemias na Região Amazônica implica em investigação e análise, sendo imprescindível uma atuação integralizada e direcionada ao alcance de condições de amparo a esses povos pelo sistema público, por meio de estratégias que envolvam combate, fiscalização, orientação e monitoramento, ressaltando, ainda, o papel de corresponsabilidade da sociedade em geral no aspecto preventivo.\",\"PeriodicalId\":350000,\"journal\":{\"name\":\"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis\",\"volume\":\"24 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"1900-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202133p251\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202133p251","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Epidemiologia e políticas públicas de controle das endemias da Região Amazônica
Introdução: Endemias são agravos que ocorrem em quantidade esperada de casos, com variações sazonais, baseadas na ocorrência de anos anteriores não epidêmicos, em certa região e período, sendo determinadas por condicionantes relacionados a aspectos socioeconômicos e biopsicoculturais. As políticas públicas são representadas por medidas, ações e atuações governamentais, afetando a vida das populações. Objetivo: Investigar o perfil epidemiológico e as políticas públicas de controle das endemias na Região Amazônica. Métodos: Estudo transversal, qualitativo e descritivo, com investigações em bases de dados como, SciELO, PubMed, MedLine. Foram utilizados estudos que contivessem as endemias da Amazônia associadas às políticas públicas. Resultados: Apresentou a análise baseada nas políticas públicas dos artigos investigados, com as endemias mais comuns na Região Amazônica, entre elas dengue, malária, febre amarela, hanseníase, tuberculose e leishmaniose, sendo possível identificar que a Região Amazônica é um ambiente bastante suscetível às endemias em razão das questões associadas a aspectos socioeconômicos, culturais, psicossociais e biológicos evidenciados como contribuintes para o avanço e a duração das endemias. Assim, é necessário compreender esses determinantes para um efetivo enfrentamento planejado e adequado a essa realidade, com ações governamentais, estratégias de controle e políticas públicas visando à redução de casos dessas doenças na Região Amazônica e, consequentemente, melhorias nas condições de vida dessas populações. Também foi referida a carência de estudos de impacto das políticas públicas nas populações ribeirinhas, uma grande fragilidade, considerando que se trata de um público com mais dificuldade de acesso aos sistemas de saúde. Conclusão: A compreensão do processo epidemiológico das endemias na Região Amazônica implica em investigação e análise, sendo imprescindível uma atuação integralizada e direcionada ao alcance de condições de amparo a esses povos pelo sistema público, por meio de estratégias que envolvam combate, fiscalização, orientação e monitoramento, ressaltando, ainda, o papel de corresponsabilidade da sociedade em geral no aspecto preventivo.