Nébora Lazzarotto Modler, P. Rheingantz, Rodrigo Saballa de Carvalho, Yuri Potrich Zanatta, Stefani Daiprai Cerutti
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Este artigo parte da premissa de que os ambientes construídos para a Educação Infantil podem ser intencionalmente planejados para atuarem como agentes educadores de bebês e crianças pequenas. Com base no estudo de caso de uma escola de Educação Infantil em Erechim/RS, a pesquisa teve por objetivo investigar as relações entre os ambientes (internos e externos) e a proposta pedagógica da instituição para, a partir delas, delinear algumas considerações sobre seus efeitos na concepção projetual de escolas infantis. A metodologia da pesquisa foi a Avaliação Pós-ocupação alinhada com a Abordagem Experiencial. A experiência de campo se desdobrou a partir de um Percurso Walkthrough, que evidenciou os efeitos da forma e da configuração das salas nos arranjos espaciais e na circulação das crianças. Observou-se que as características e disposição do mobiliário nas salas partem de uma intencionalidade pedagógica; que além das condições de conforto e bem-estar, as paredes, pisos, tetos e janelas podem (e devem) ser exploradas pedagogicamente; e que se concebido e configurado como um ambiente integrador, o pátio coberto atua como facilitador das brincadeiras e interações entre as crianças das diferentes faixas etárias. Enfim, os resultados confirmam a necessidade da concepção projetual atentar para a flexibilidade, de forma que os ambientes possam ser adaptados à abordagem pedagógica da escola e às propostas dos professores.