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O texto a seguir refletirá a partir da trilogia performativa Influxo, Líquida e Carcaça, sob minha concepção e criação, onde busquei denunciar o etnocidio, a memória ancestral indígena Kariri e o silenciamento diante dos feminicídios na região Cariri do Ceará. Proponho a ideia de memóricidio enquanto a morte dessas memórias e do corpo físico, ao se levar em consideração, que essas mulheres nasceram e se criaram nessa região, então, seu feminicídio é a composição de um projeto de apagamento anterior, de violência coletiva a terra. Esta escrita tem como interesse ressaltar o elemento da máscara (mento) nas performances sobre existências violentadas (mulher/identidade), além de visibilizar e representar a questão pindorama Kariri.