SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS: DANOS NATURAIS E ANTRÓPICOS

A despeito da existência de normas dirigidas à preservação e conservação de bens culturais desde a década de 1930, orientadas por diretrizes internacionais das quais o Brasil é país signatário e mesmo a vigência de lei nacional publicada na década de 1960 que assegura a salvaguarda de sítios arqueológicos, ainda assim o enfrentamento permanente de danos que impactam os sítios é uma constante preocupação de pesquisadores, estudantes e gestores. Este trabalho seleciona três tipos de agressões observáveis nos sítios rupestres pernambucanos, a partir da identificação de seus agentes causadores: os naturais, os causados por pessoa física e provocados por pessoa jurídica, identificando suas respetivas características, motivações e responsabilidades, finaliza sugerindo a possibilidade de reparação onde os valores simbólicos atribuídos tenham pertinência ante a condição não renovável dos sítios arqueológicos.