Diogo José Oliveira Pimentel, José Nailson Barros Santos, Nathan Castro Fonsêca, Giselle Lemos Moreira, Marília Isabelle Oliveira da Silva, Andréa de Vasconcelos Freitas Pinto
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Para isso utilizou-se classificação do uso e cobertura do solo de 2014 e 2019 do MapBiomas, aplicando métricas de paisagem para interpretar os resultados e realizou-se a análise multicritério do método AHP para avaliar o risco a degradação. Os resultados demonstraram que em apenas cinco anos houve um aumento de 167,3ha da classe floresta, que representam 6,68% da área da Esec. Em termos gerais, essa classe passou de 49,5% para 56,2%, ou seja, a classe floresta pode ser considerada a matriz da paisagem. Ficou inequívoca a redução do risco, em que as classes de “muito baixo” e “risco baixo” aumentaram 0,45 e 5,88%, respectivamente (7,7 e 102,3ha); e as classes de “risco alto” e “muito alto” diminuíram 5,03 e 1,25%, respectivamente (87,4 e 21,8ha). 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Análise de Mudanças na Paisagem para Avaliar Eficiência de Restauração Ecológica em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas
O objetivo do presente trabalho foi analisar as mudanças na paisagem e testar eficiência de restauração ecológica em floresta ombrófila densa de terras baixas na Estação Ecológica (Esec) de Bita e Utinga, localizada nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Paralelo a isso, buscou-se associar o entendimento dos riscos da degradação diante de questões sociais, edáficas e topográficas e destacar as principais nuances para direcionar as ações de planejamento em áreas com cobertura florestal restauradas. Para isso utilizou-se classificação do uso e cobertura do solo de 2014 e 2019 do MapBiomas, aplicando métricas de paisagem para interpretar os resultados e realizou-se a análise multicritério do método AHP para avaliar o risco a degradação. Os resultados demonstraram que em apenas cinco anos houve um aumento de 167,3ha da classe floresta, que representam 6,68% da área da Esec. Em termos gerais, essa classe passou de 49,5% para 56,2%, ou seja, a classe floresta pode ser considerada a matriz da paisagem. Ficou inequívoca a redução do risco, em que as classes de “muito baixo” e “risco baixo” aumentaram 0,45 e 5,88%, respectivamente (7,7 e 102,3ha); e as classes de “risco alto” e “muito alto” diminuíram 5,03 e 1,25%, respectivamente (87,4 e 21,8ha). De modo geral, observa-se que a restauração contribuiu para o aumento dos fragmentos florestais, ficou inteligível que em apenas cinco anos pôde-se encontrar uma paisagem com melhorias nos processos estruturadores da comunidade, menor risco e aumento de área e de conexões.