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O presente artigo trata de um caso atendido em consultório. Inicialmente, o paciente possuía características típicas de uma estrutura perversa. Ao longo do atendimento e confecção do artigo, foi surgindo a hipótese de que os comportamentos perversos seriam uma construção defensiva contra angústias de aniquilamento e morte, provenientes de um silêncio mortífero sobre o passado dos pais na Segunda Guerra Mundial. Foi também pensada a possibilidade de manejo da contratransferência diante do horror causado pela história e pelo silêncio.