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摘要
罗兰·巴特(Roland Barthes)在《形象》(L’image)中对笛卡尔的“我害怕,所以我活着”(i ' m forgotti, i ' m forgotti, i ' m forgotti, i ' m forgotti, i ' m forgotti, i ' m forgotti)进行了模仿。这个短语是帕洛玛·维达尔(Paloma Vidal)在她的书《cartonero no escrever》(cartonero no escrever)的结尾借用的,在这本书中,巴特既是一个人物,也是叙事构成的参考。我们将跟随对不写作的恐惧是如何被维达尔对巴特作品的阅读和他对巴特生活中的传记事件的兴趣所助长的。我们的讨论将对蒂芬·萨摩约的文章《La Peur》进行反思,并对巴特的一些作品进行笔记,特别是《哀悼日记》、罗兰·巴特的《罗兰·巴特》和《L’image》。
“Tenho medo, logo vivo”: Roland Barthes em "Não escrever", de Paloma Vidal
A parodia do cogito cartesiano “tenho medo, logo vivo” é enunciada por Roland Barthes em “L’image”, no colóquio Prétexte : Roland Barthes. A frase é emprestada por Paloma Vidal, no desfecho de seu livro cartonero Não escrever, em que Barthes é simultaneamente personagem e referência para a composição da narrativa. Acompanharemos como o medo presente em Não escrever é alimentado pela leitura de Vidal da obra barthesiana e por seu interesse em eventos biográficos da vida de Barthes. Nossa discussão aportará reflexões do ensaio “La Peur”, de Tiphaine Samoyault, e apontamentos de uma seleção de escritos de Barthes, notadamente Diário de luto, Roland Barthes por Roland Barthes e “L’image”.