Betânia Evangelista, G. Guimarães, Izabella Oliveira
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Observamos que os alunos desde o 2º ano já sabiam localizar frequência, porém aprenderam a interpretar os dados e tomar decisão a partir deles, deixando de basearem-se em suas crenças ou experiências de vida. Passaram, assim, a analisar todos os dados da tabela e suas relações para justificar suas escolhas. Os alunos do 2º ano passaram a construir tabelas simples registrando todos os elementos constituintes, entretanto, só no 5º ano os alunos conseguiram construir tabelas de dupla entrada. Assim, quando o ensino de tabelas é realizado de forma intencional e sistemática, podem ser verificadas evoluções significativas na aprendizagem. O ensino de tabelas precisa prestigiar propostas de atividades que levem os alunos a refletir criticamente sobre contextos reais, explorando diferentes tipos de habilidades, analisando informações como forma de tomar decisão e confrontar conclusões.","PeriodicalId":346481,"journal":{"name":"Revista Baiana de Educação Matemática","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":"{\"title\":\"Representação em Tabelas: Aprendizagem por Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental\",\"authors\":\"Betânia Evangelista, G. Guimarães, Izabella Oliveira\",\"doi\":\"10.47207/rbem.v3i01.15718\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"É fundamental formar cidadãos capazes de interpretar e sistematizar informações sobre todos os conhecimentos. 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Representação em Tabelas: Aprendizagem por Alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
É fundamental formar cidadãos capazes de interpretar e sistematizar informações sobre todos os conhecimentos. Compreender representações em tabelas é um dos conhecimentos imprescindíveis para uma Educação Estatística de forma crítica. Neste estudo buscamos investigar a aprendizagem da representação em tabela por alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para tal, realizamos um estudo experimental com 111 alunos do 2º e 5º anos. O pré e pós testes foram realizados de forma individual e uma intervenção de ensino, com duração de dois encontros de aproximadamente 2hs, foi realizada com toda a turma. Em todas as fases as atividades envolviam interpretar e construir tabelas simples e de dupla entrada com dados reais. Observamos que os alunos desde o 2º ano já sabiam localizar frequência, porém aprenderam a interpretar os dados e tomar decisão a partir deles, deixando de basearem-se em suas crenças ou experiências de vida. Passaram, assim, a analisar todos os dados da tabela e suas relações para justificar suas escolhas. Os alunos do 2º ano passaram a construir tabelas simples registrando todos os elementos constituintes, entretanto, só no 5º ano os alunos conseguiram construir tabelas de dupla entrada. Assim, quando o ensino de tabelas é realizado de forma intencional e sistemática, podem ser verificadas evoluções significativas na aprendizagem. O ensino de tabelas precisa prestigiar propostas de atividades que levem os alunos a refletir criticamente sobre contextos reais, explorando diferentes tipos de habilidades, analisando informações como forma de tomar decisão e confrontar conclusões.