Paulinne Maysi Mastop do Rêgo, I. Mendes, M. F. Aguiar
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Depois, adotou-se a linearização de Villela (1975), da qual foram retirados os coeficientes das equações de chuvas intensas, que foram validados pelo Coeficiente de Eficiência (COE). Os principais resultados foram: 12 equações de chuvas intensas com boa confiabilidade. Assim, calcularam-se as precipitações críticas para os dispositivos de drenagem e obtiveram-se as maiores precipitações em Paragominas, para dispositivos de drenagem superficial (228,37 mm/h) e de transposição de talvegues (192,80 mm/h), e em Cametá, para dispositivos de drenagem subsuperficial (54,01 mm/h). As menores precipitações calculadas foram em Belém, para obras de drenagem superficial (150,96 mm/h), e em Breves, para dispositivos de drenagem de transposição de talvegues (128,37 mm/h) e subsuperficial (35,11 mm/h). Concluiu-se que, as equações geradas são válidas para auxílio de projetos de sistemas de drenagem, atualizando as equações de chuvas existentes, para cada região de integração. \nPALAVRAS-CHAVE: Equações de chuva. Estado do Pará. Drenagem Urbana.","PeriodicalId":260056,"journal":{"name":"Revista Científica ANAP Brasil","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Equações de Chuvas Intensas para Auxílio das Obras de Drenagem Urbana no Estado do Pará\",\"authors\":\"Paulinne Maysi Mastop do Rêgo, I. Mendes, M. F. Aguiar\",\"doi\":\"10.17271/19843240163820233753\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Os projetos e obras de drenagem urbana precisam de estudos de dados históricos de chuvas, tais como duração, intensidade e frequência. 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Equações de Chuvas Intensas para Auxílio das Obras de Drenagem Urbana no Estado do Pará
Os projetos e obras de drenagem urbana precisam de estudos de dados históricos de chuvas, tais como duração, intensidade e frequência. No entanto, para o Estado do Pará, há carência de pesquisas recentes que disponham de equações de chuvas intensas, visto que essas equações são modificadas à medida que novos dados são coletados e consistidos. Logo, o objetivo do presente trabalho é gerar as equações de chuvas intensas para 12 municípios paraenses, sendo um por região de integração do estado. Para isto, foram analisadas as séries históricas de precipitação, disponíveis no Portal HIDROWEB e, com o tratamento dos dados, aplicou-se a distribuição de probabilidades de Gumbel e a desagregação de chuvas (Método das Isozonas). Depois, adotou-se a linearização de Villela (1975), da qual foram retirados os coeficientes das equações de chuvas intensas, que foram validados pelo Coeficiente de Eficiência (COE). Os principais resultados foram: 12 equações de chuvas intensas com boa confiabilidade. Assim, calcularam-se as precipitações críticas para os dispositivos de drenagem e obtiveram-se as maiores precipitações em Paragominas, para dispositivos de drenagem superficial (228,37 mm/h) e de transposição de talvegues (192,80 mm/h), e em Cametá, para dispositivos de drenagem subsuperficial (54,01 mm/h). As menores precipitações calculadas foram em Belém, para obras de drenagem superficial (150,96 mm/h), e em Breves, para dispositivos de drenagem de transposição de talvegues (128,37 mm/h) e subsuperficial (35,11 mm/h). Concluiu-se que, as equações geradas são válidas para auxílio de projetos de sistemas de drenagem, atualizando as equações de chuvas existentes, para cada região de integração.
PALAVRAS-CHAVE: Equações de chuva. Estado do Pará. Drenagem Urbana.