{"title":"对信息通信技术的批判性反思","authors":"Joselita olivia da silva Monteiro","doi":"10.46551/rssp.202303","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e a sua incorporação por parte do Serviço Social, sobretudo a partir do contexto da Covid-19, quando o tema da tecnologia ganha a particularidade representada na “mediação” das relações sociais, determinada pela necessidade do isolamento social. Amparado no materialismo histórico-dialético, por meio de pesquisa bibliográfica, demonstra que a tecnologia consiste da atitude ativa do homem para com a natureza. Tendo como premissa o trabalho, intenta descortinar o processo em que as mudanças das forças produtivas ditam o curso da história da humanidade. O uso da tecnologia, portanto, não sendo neutro em si, resulta da necessidade de intensificar os processos de trabalho que ocasionam a exploração da classe trabalhadora. O estudo demonstra ainda que a exigência de fluidez e adaptabilidade do trabalho à flexibilidade não é uma novidade do tempo presente. Longe disso, deriva da contradição permanente do capitalismo, ocasionada pela compra e venda da força de trabalho, a que as TICs vêm se somar. Em vista disso, reflete o “acaso” da incorporação das tecnologias pelo Serviço Social, no contexto da pandemia global e de crise estrutural, indicando que a contraface das inovações que implica a intensificação da precarização das relações de trabalho deve ser obstada. Constata, pela via do projeto ético-político, que o trabalho, ao lançar a humanidade a um processo histórico consubstanciado pelo desenvolvimento para além de si, é a base da tecnologia e que seu uso pode ser convertido em prol dos interesses de quem a criou: o homem.","PeriodicalId":129082,"journal":{"name":"Revista Serviço Social em Perspectiva","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"UM OLHAR CRÍTICO-REFLEXIVO SOBRE AS TICs\",\"authors\":\"Joselita olivia da silva Monteiro\",\"doi\":\"10.46551/rssp.202303\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem por objetivo analisar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e a sua incorporação por parte do Serviço Social, sobretudo a partir do contexto da Covid-19, quando o tema da tecnologia ganha a particularidade representada na “mediação” das relações sociais, determinada pela necessidade do isolamento social. Amparado no materialismo histórico-dialético, por meio de pesquisa bibliográfica, demonstra que a tecnologia consiste da atitude ativa do homem para com a natureza. Tendo como premissa o trabalho, intenta descortinar o processo em que as mudanças das forças produtivas ditam o curso da história da humanidade. O uso da tecnologia, portanto, não sendo neutro em si, resulta da necessidade de intensificar os processos de trabalho que ocasionam a exploração da classe trabalhadora. O estudo demonstra ainda que a exigência de fluidez e adaptabilidade do trabalho à flexibilidade não é uma novidade do tempo presente. Longe disso, deriva da contradição permanente do capitalismo, ocasionada pela compra e venda da força de trabalho, a que as TICs vêm se somar. Em vista disso, reflete o “acaso” da incorporação das tecnologias pelo Serviço Social, no contexto da pandemia global e de crise estrutural, indicando que a contraface das inovações que implica a intensificação da precarização das relações de trabalho deve ser obstada. Constata, pela via do projeto ético-político, que o trabalho, ao lançar a humanidade a um processo histórico consubstanciado pelo desenvolvimento para além de si, é a base da tecnologia e que seu uso pode ser convertido em prol dos interesses de quem a criou: o homem.\",\"PeriodicalId\":129082,\"journal\":{\"name\":\"Revista Serviço Social em Perspectiva\",\"volume\":\"27 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-03-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Serviço Social em Perspectiva\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46551/rssp.202303\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Serviço Social em Perspectiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/rssp.202303","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo tem por objetivo analisar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e a sua incorporação por parte do Serviço Social, sobretudo a partir do contexto da Covid-19, quando o tema da tecnologia ganha a particularidade representada na “mediação” das relações sociais, determinada pela necessidade do isolamento social. Amparado no materialismo histórico-dialético, por meio de pesquisa bibliográfica, demonstra que a tecnologia consiste da atitude ativa do homem para com a natureza. Tendo como premissa o trabalho, intenta descortinar o processo em que as mudanças das forças produtivas ditam o curso da história da humanidade. O uso da tecnologia, portanto, não sendo neutro em si, resulta da necessidade de intensificar os processos de trabalho que ocasionam a exploração da classe trabalhadora. O estudo demonstra ainda que a exigência de fluidez e adaptabilidade do trabalho à flexibilidade não é uma novidade do tempo presente. Longe disso, deriva da contradição permanente do capitalismo, ocasionada pela compra e venda da força de trabalho, a que as TICs vêm se somar. Em vista disso, reflete o “acaso” da incorporação das tecnologias pelo Serviço Social, no contexto da pandemia global e de crise estrutural, indicando que a contraface das inovações que implica a intensificação da precarização das relações de trabalho deve ser obstada. Constata, pela via do projeto ético-político, que o trabalho, ao lançar a humanidade a um processo histórico consubstanciado pelo desenvolvimento para além de si, é a base da tecnologia e que seu uso pode ser convertido em prol dos interesses de quem a criou: o homem.