Márcio Gazolla, Milena Demétrio, Leidiane Maria Fantin, Ivanderson Borelli
{"title":"农村农业产业、公共政策和区域发展:基于2017年农业普查数据的巴西农业工业化概况","authors":"Márcio Gazolla, Milena Demétrio, Leidiane Maria Fantin, Ivanderson Borelli","doi":"10.38116/9786556350394cap9","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho foi analisar os dados da agroindústria rural (AGR) do Censo Agropecuário 2017, de forma a construir um perfil das experiências no Brasil, nas macrorregiões e nos dois tipos de agriculturas (familiar - AF e não familiar - ANF). A metodologia utilizada foi quantitativa, se utilizando dos dados sobre agroindústria rural do Censo Agropecuário 2017, obtidos no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Sistema Automático de Recuperação de Dados (SIDRA). Os resultados e conclusões apontam para um perfil de AGRs mais presente nos estabelecimentos da AF, embora os maiores valores de produção e de venda estejam na ANF. As AGRs da AF possuem maiores valores de sua produção que é autoconsumida pelas famílias e menores escalas de produção em relação as AGRs da ANF. A Região Nordeste é a que possui maior número de AGRs, nos dois tipos de agriculturas, enquanto o Sudeste possui maiores valores de produção e de vendas e o Sul maior autoconsumo. Dada a importância da atividade das agroindústrias para o fornecimento de alimentos saudáveis e sustentáveis aos consumidores, caberia ao Estado destinar mais apoio com políticas públicas a estas inciativas, no sentido de aumentar sua autonomia de gestão, gerar mais ocupações e renda e construir melhores mercados para as experiências.","PeriodicalId":321088,"journal":{"name":"trajetórias, desafios regionais e políticas públicas no Brasil","volume":"45 11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"AGROINDÚSTRIAS RURAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: UM PERFIL DA AGROINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA COM BASE NOS DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO DE 2017\",\"authors\":\"Márcio Gazolla, Milena Demétrio, Leidiane Maria Fantin, Ivanderson Borelli\",\"doi\":\"10.38116/9786556350394cap9\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo deste trabalho foi analisar os dados da agroindústria rural (AGR) do Censo Agropecuário 2017, de forma a construir um perfil das experiências no Brasil, nas macrorregiões e nos dois tipos de agriculturas (familiar - AF e não familiar - ANF). A metodologia utilizada foi quantitativa, se utilizando dos dados sobre agroindústria rural do Censo Agropecuário 2017, obtidos no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Sistema Automático de Recuperação de Dados (SIDRA). Os resultados e conclusões apontam para um perfil de AGRs mais presente nos estabelecimentos da AF, embora os maiores valores de produção e de venda estejam na ANF. As AGRs da AF possuem maiores valores de sua produção que é autoconsumida pelas famílias e menores escalas de produção em relação as AGRs da ANF. A Região Nordeste é a que possui maior número de AGRs, nos dois tipos de agriculturas, enquanto o Sudeste possui maiores valores de produção e de vendas e o Sul maior autoconsumo. Dada a importância da atividade das agroindústrias para o fornecimento de alimentos saudáveis e sustentáveis aos consumidores, caberia ao Estado destinar mais apoio com políticas públicas a estas inciativas, no sentido de aumentar sua autonomia de gestão, gerar mais ocupações e renda e construir melhores mercados para as experiências.\",\"PeriodicalId\":321088,\"journal\":{\"name\":\"trajetórias, desafios regionais e políticas públicas no Brasil\",\"volume\":\"45 11 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-08-08\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"trajetórias, desafios regionais e políticas públicas no Brasil\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.38116/9786556350394cap9\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"trajetórias, desafios regionais e políticas públicas no Brasil","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.38116/9786556350394cap9","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
AGROINDÚSTRIAS RURAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: UM PERFIL DA AGROINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA COM BASE NOS DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO DE 2017
O objetivo deste trabalho foi analisar os dados da agroindústria rural (AGR) do Censo Agropecuário 2017, de forma a construir um perfil das experiências no Brasil, nas macrorregiões e nos dois tipos de agriculturas (familiar - AF e não familiar - ANF). A metodologia utilizada foi quantitativa, se utilizando dos dados sobre agroindústria rural do Censo Agropecuário 2017, obtidos no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Sistema Automático de Recuperação de Dados (SIDRA). Os resultados e conclusões apontam para um perfil de AGRs mais presente nos estabelecimentos da AF, embora os maiores valores de produção e de venda estejam na ANF. As AGRs da AF possuem maiores valores de sua produção que é autoconsumida pelas famílias e menores escalas de produção em relação as AGRs da ANF. A Região Nordeste é a que possui maior número de AGRs, nos dois tipos de agriculturas, enquanto o Sudeste possui maiores valores de produção e de vendas e o Sul maior autoconsumo. Dada a importância da atividade das agroindústrias para o fornecimento de alimentos saudáveis e sustentáveis aos consumidores, caberia ao Estado destinar mais apoio com políticas públicas a estas inciativas, no sentido de aumentar sua autonomia de gestão, gerar mais ocupações e renda e construir melhores mercados para as experiências.