{"title":"马托格罗索州宏观地名的研究","authors":"Soeli Bento Clementi","doi":"10.48075/odal.v4i1.30624","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho discute interfaces entre toponímia, cultura e história social, a partir do estudo da macrotoponímia dos 141 municípios de Mato Grosso (IBGE, 2022). Para tanto, analisa as questões linguísticas relativas a cada topônimo, bem como, os aspectos da realidade extralinguística contidos nos designativos (DICK, 1990; 1992; 1997). A análise das possíveis causas denominativas buscou respaldo em obras enciclopédias e de cunho regional (HIGA; MORENO, 2017; BARROZO, 2014; FERREIRA, 2001). O estudo evidenciou uma expressiva criação de municípios nas décadas de 1980 e 1990 (85 novos municípios – 60,28% do total) em decorrência da divisão do estado de Mato Grosso (1977) e das consequentes ações colonizadoras do Governo Federal em parceria com empresas privadas que desbravaram um imenso território do estado. Nesse contexto, a taxe dos corotopônimos foi a mais produtiva. \n ","PeriodicalId":145053,"journal":{"name":"Onomástica desde América Latina","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Um estudo sobre a macrotoponímia de Mato Grosso\",\"authors\":\"Soeli Bento Clementi\",\"doi\":\"10.48075/odal.v4i1.30624\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este trabalho discute interfaces entre toponímia, cultura e história social, a partir do estudo da macrotoponímia dos 141 municípios de Mato Grosso (IBGE, 2022). Para tanto, analisa as questões linguísticas relativas a cada topônimo, bem como, os aspectos da realidade extralinguística contidos nos designativos (DICK, 1990; 1992; 1997). A análise das possíveis causas denominativas buscou respaldo em obras enciclopédias e de cunho regional (HIGA; MORENO, 2017; BARROZO, 2014; FERREIRA, 2001). O estudo evidenciou uma expressiva criação de municípios nas décadas de 1980 e 1990 (85 novos municípios – 60,28% do total) em decorrência da divisão do estado de Mato Grosso (1977) e das consequentes ações colonizadoras do Governo Federal em parceria com empresas privadas que desbravaram um imenso território do estado. Nesse contexto, a taxe dos corotopônimos foi a mais produtiva. \\n \",\"PeriodicalId\":145053,\"journal\":{\"name\":\"Onomástica desde América Latina\",\"volume\":\"13 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-03-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Onomástica desde América Latina\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/odal.v4i1.30624\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Onomástica desde América Latina","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/odal.v4i1.30624","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este trabalho discute interfaces entre toponímia, cultura e história social, a partir do estudo da macrotoponímia dos 141 municípios de Mato Grosso (IBGE, 2022). Para tanto, analisa as questões linguísticas relativas a cada topônimo, bem como, os aspectos da realidade extralinguística contidos nos designativos (DICK, 1990; 1992; 1997). A análise das possíveis causas denominativas buscou respaldo em obras enciclopédias e de cunho regional (HIGA; MORENO, 2017; BARROZO, 2014; FERREIRA, 2001). O estudo evidenciou uma expressiva criação de municípios nas décadas de 1980 e 1990 (85 novos municípios – 60,28% do total) em decorrência da divisão do estado de Mato Grosso (1977) e das consequentes ações colonizadoras do Governo Federal em parceria com empresas privadas que desbravaram um imenso território do estado. Nesse contexto, a taxe dos corotopônimos foi a mais produtiva.