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A existência não de um, mas de vários estados de exceção, impõe ao pesquisador o desafio de buscar por elementos formais, materiais e contextuais de convergência, para promover um diálogo proveitoso entre as distintas vertentes de investigação sobre a matéria. Este artigo busca contribuir nesse sentido, por meio de um exercício de construção e aplicação metodológica, abordando os estados de exceção por uma perspectiva paradigmatológica, baseada, formalmente, em Hall (1993) e Wilder e Howlett (2013) e, materialmente, em Agamben (2004), explorando a ideia de modulação da excepcionalidade em diferentes níveis paradigmáticos. Além do resultado imediato de um quadro de hipóteses de referência sobre os estados de exceção ‒ que pode se mostrar proveitoso como elemento para comunicação e integração teórica entre diferentes vertentes de pesquisa – é apresentado um exercício de sua aplicação metodológica na análise dos instrumentos de exceção identificados em Agamben, em termos da modulação da excepcionalidade em sete dimensões pelas quais obtêm sua especificidade.