Cecília Costa Brito, Ana Júlia Americano Zuba, Isabela Mendes Porto, Karen Gonçalves Pinto, Lavínia Alves de Oliveira Antunes, Maria Gabriela Gongaza Gomes, Josiane Santos Brant Rocha
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A coleta de dados foi realizada na instituição, por pesquisadores, após autorização da instituição e aprovação do comitê de ética. A associação entre as variáveis e a prevalência do desconhecimento do CE foi verificada por meio da análise bivariada seguida da regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados: Foram entrevistados 730 universitários com idade média de 22,56 (±6,25). Destes, 41,8% desconheciam o CE, e manteve-se associado aos acadêmicos matriculados em cursos da área humana (RP= 1,32 C 95%1,12-1,56). Os pais que usaram o CE (RP= 0,80 IC 95% (0,64-0,99), e se lhe oferecesse CE (RP= 0,42 IC 95% (0,29-0,60), foram considerados fatores protetores. Conclusão: Houve elevado desconhecimento sobre CE com associação ao curso, apontando para a necessidade de intervenções educativas que evidenciem os possíveis malefícios do consumo desse dispositivo. 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Cigarro eletrônico: percepção do conhecimento de universitários e fatores associados
Introdução: O consumo de cigarro eletrônico (CE) aumentou por ser considerado menos agressivo que o cigarro tradicional. Entretanto, o conhecimento sobre esse dispositivo ainda é precário. Objetivo: Este estudo objetivou estimar a prevalência da percepção do conhecimento do CE e a associação com fatores preditores. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico, com amostra probabilística de universitários do Centro Universitário de Montes Claros, Minas Gerais, no segundo semestre de 2022. A variável dependente referiu-se à percepção do conhecimento do CE. As variáveis independentes referiram a fatores sociodemográficos, laborais e comportamentais. A coleta de dados foi realizada na instituição, por pesquisadores, após autorização da instituição e aprovação do comitê de ética. A associação entre as variáveis e a prevalência do desconhecimento do CE foi verificada por meio da análise bivariada seguida da regressão de Poisson, com variância robusta. Resultados: Foram entrevistados 730 universitários com idade média de 22,56 (±6,25). Destes, 41,8% desconheciam o CE, e manteve-se associado aos acadêmicos matriculados em cursos da área humana (RP= 1,32 C 95%1,12-1,56). Os pais que usaram o CE (RP= 0,80 IC 95% (0,64-0,99), e se lhe oferecesse CE (RP= 0,42 IC 95% (0,29-0,60), foram considerados fatores protetores. Conclusão: Houve elevado desconhecimento sobre CE com associação ao curso, apontando para a necessidade de intervenções educativas que evidenciem os possíveis malefícios do consumo desse dispositivo.