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Este trabalho apresenta uma análise sobre aspectos da obra do cientista alemão Alexander von Humboldt (1769-1859) e discute o autor e obra no contexto da epistemologia naturalista da Geografia e em face das ideias filosóficas predominantes do seu tempo. Verificando, sobretudo, as influências do idealismo e do romantismo alemão no desenvolvimento hermenêutico e metodológico de sua Naturphilosophie e em seu exercício de Geógrafo. Bem como, especificamente, algumas concepções por ele desenvolvidas – a partir da sua viagem de exploração geográfica à América espanhola (1799-1804) – e em cujas narrativas sobre as paisagens pode se identificar o desenvolvimento dessa escrita humboldtiana (uma Γεογρáφnμα): uma descrição viva, ou “pintura”, comparativa, mas conectiva e interativa da natureza na busca de uma descrição geográfica que visava atingir uma dimensão cósmica. Aborda também particularidades de suas concepções teóricas quanto às variações na natureza comparativamente à Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin (1809-1882).Palavras-chave: Humboldt. Geografia Naturalista. Filosofia da Natureza. Paisagem.