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A construção do espaço e suas variantes visuais em Desaplanar, de Nick Sousanis
O referente artigo se depara com a produção de sentido e as variantes visuais da obra "Desaplanar" de Nick Sousanis. Pretende-se, por meio de reflexão de imagens e da evolução da narrativa, compreender a função composicional do espaço que integra texto e imagem. Para ilustrarmos tal capacidade composicional do espaço, a pesquisa se fundamenta em duas principais aproximações conceituais paradigmáticas. A primeira é o modelo estético de espaço liso e estriado apresentado por Deleuze & Guattari (2012), utilizado para entender os valores e as potencialidades da obra no campo da hibridização e no campo do rizoma. O segundo paradigma é o conceito de linha e superfície de Vilém Flusser (2007, 2008, 2010), utilizado para entender os valores verbais e visuais, formalizando uma adequação do pensamento na leitura de Desaplanar. Dialoga-se também com conceitos de linguagem e temporalidade ao passo que a imagem vai tomando uma posição de significante ou protagonista no avanço da narrativa. Como hipótese, Desaplanar é uma engrenagem que reúne e transcende o suporte físico da arte sequencial e atinge os aspectos da consciência desenvolvendo uma estética do acontecimento em que sua visualidade é mutável de acordo com a gradação ou a inércia de espaço e ritmo.