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“ESTIVADOR DE SAPATILHAS”: Felipe Pena exuma as fraturas do jornalismo brasileiro no período pós-golpe
Uma entrevista pode ser compreendida como um espaço de intervenção dialógica em que se prioriza a escuta. Mais que isso, pode ser caracterizada como um lugar de fala para a reapresentação dos fenômenos, para a inquirição sobre aspectos da realidade, para o apontamento de novas visões/revisões sobre os acontecimentos. E tudo isso pode ser feito a partir de um contrato facial, amistoso, as palavras organizando-se numa linha em que ciência e coloquialidade encontram-se e conjugam uma gramática mais fluida, uma conversa mais amena, sem que se percam os dimensionamentos acadêmicos.Foi o que ocorreu com a entrevista concedida à Âncora, pelo pesquisador e professor da Universidade Federal Fluminense, Felipe Pena, que compõe magistralmente o dossiê proposto para esta edição especial, sob a rubrica, JORNALISMO, MÍDIA e PODER: o processo de impeachment e o contexto pós-Dilma. A entrevista mobilizou a dinâmica dos sistemas digitais abertos e fechados para interagir com o entrevistado. A realização de diálogos através do e-mail, do facebook e do messenger foi fundamental para o processo de interação e de aprofundamento das discussões aqui postas. O resultado constitui-se em uma interlocução rica, profunda, pontuada por uma linguagem ágil, saborosa, um diálogo para ser replicado na mesa do café, em sala de aula, nos debates científicos sobre os tempos sombrios que estamos vivendo, iniciados a partir de 2014, após a eleição da presidente Dilma Rousseff e todos os episódios posteriores até as eleições de 2018 no Brasil.