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“Versos escritos n’água”: uma aquarela de Rafael Alberti para Manuel Bandeira
Neste artigo, busco refletir sobre as interlocuções poéticas entre Rafael Alberti e Manuel Bandeira a partir de uma aquarela com a qual o espanhol homenageou o brasileiro. As primeiras páginas do volume A la pintura (1948), de Alberti e que se encontra na biblioteca pessoal de Bandeira, estampam uma imagem cujos contornos lembram a figura de um trovador ou de um jogral. Portando um instrumento de cordas, a silhueta em tons pastéis se divisa entre traços que insinuam uma cartografia ibero-americana. Considerando essas e outras sugestões da imagem, investigam-se aproximações entre poéticas e a natureza do diálogo estabelecido entre os dois artistas.