Ronaldo Antonio dos Santos, Eusímio Felisbino Fraga Júnior, V. Andaló, Daniel M. da Silva
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Aproveitamento térmico de coletor solar na desinfestação de substrato
A desinfestação do substrato torna-se obrigatória na produção de mudas sadias e com vigor. No entanto, o tratamento convencional com agroquímicos pode ser insatisfatório, devido aos custos e aos riscos de vácuo biológico e intoxicação. Para minimizar essas limitações, a solarização surge como uma técnica potencialmente viável. Por conseguinte, esse trabalho avaliou a conversão energética de um coletor solar e a sua capacidade de desinfestação de substrato com grilo (Gryllus assimilis (Fabr. 1775)). O equipamento foi construído com uma caixa de madeirite, com seis tubos de aço galvanizado em seu interior. A face da caixa voltada para o Sol possuía vidro transparente, que permitia a entrada de radiação solar de ondas curtas e restringia a saída de massas de ar quente. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamento de exposição à radiação solar, cada um com cinco repetições. Durante o experimento, constatou-se que a temperatura máxima do substrato foi de 70,4°C, com uma amplitude térmica máxima de 38,6°C, entre o interior e exterior do equipamento. A variação térmica, por unidade de radiação solar incidente atingiu valor máximo de 1,61°C.W-1.m-2. O extermínio mais rápido dos insetos ocorreu com duas horas de exposição à radiação solar. As temperaturas do substrato no interior do coletor solar e da testemunha, foram em média de 60,4 e 25,0 ºC, respectivamente.