G. Lessa, Adrielli Ribeiro Araújo, Bianca Souza Araújo Adão, Fernanda Morais Côrtes, Flávio Augusto Silva Coelho, G. S. T. Garbino, M. Brandão, Pollyanna Alves Barros
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Com essa finalidade, a identidade taxonômica dos espécimes foi examinada e atualizada, e um mapa de procedência foi produzido. Foram contabilizados 4878 espécimes tombados pertencentes a 218 espécies distribuídas em 11 ordens, 35 famílias e 142 gêneros. As espécies do acervo representam 25,5 % da diversidade de mamíferos no Brasil. A maioria dos exemplares é oriundo da Mata Atlântica de Minas Gerais, havendo também representantes dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia. As ordens mais representadas tanto em espécimes quanto espécies são Rodentia, Chiroptera, Didelphimorphia, Carnivora e Primates. Na coleção estão depositados parátipos dos roedores Calassomys apicalis e Rhipidomys tribei. A contratação de mastozoólogos desde a década de 1990 aumentou o número de exemplares na coleção através de projetos e parcerias nacionais e internacionais. 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Coleção de Mamíferos do Museu de Zoologia João Moojen, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil
O professor João Moojen iniciou uma importante coleção de vertebrados na Escola Superior de Agricultura e Veterinária do estado de Minas Gerais, em Viçosa em 1933. Essa coleção foi o embrião do Museu de Zoologia João Moojen da Universidade Federal de Viçosa (MZUFV), inaugurado oficialmente em 1993. Atualmente, o MZUFV possui coleções científicas, didática e de exposição, com dados digitalizados de aproximadamente 36 mil exemplares, incluindo fósseis e viventes de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. O objetivo deste estudo foi descrever o histórico da Coleção de Mamíferos do MZUFV, evidenciar sua diversidade taxonômica e abrangência geográfica. Com essa finalidade, a identidade taxonômica dos espécimes foi examinada e atualizada, e um mapa de procedência foi produzido. Foram contabilizados 4878 espécimes tombados pertencentes a 218 espécies distribuídas em 11 ordens, 35 famílias e 142 gêneros. As espécies do acervo representam 25,5 % da diversidade de mamíferos no Brasil. A maioria dos exemplares é oriundo da Mata Atlântica de Minas Gerais, havendo também representantes dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia. As ordens mais representadas tanto em espécimes quanto espécies são Rodentia, Chiroptera, Didelphimorphia, Carnivora e Primates. Na coleção estão depositados parátipos dos roedores Calassomys apicalis e Rhipidomys tribei. A contratação de mastozoólogos desde a década de 1990 aumentou o número de exemplares na coleção através de projetos e parcerias nacionais e internacionais. Desde sua criação, o acervo tem sido utilizado em inúmeras publicações científicas, enfatizando sua relevância regional e nacional.