Vanessa França Simas, Guilherme do Val Toledo Prado
{"title":"幼儿问题:老师的“路径增强器”","authors":"Vanessa França Simas, Guilherme do Val Toledo Prado","doi":"10.12957/riae.2023.70386","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Do espaço e do tempo nos quais nos encontramos, expressamos, interpretamos e criamos o mundo por meio de signos ideológicos compartilhados. As crianças pequenas chegaram a este mundo há pouco tempo e, talvez, por isso possuem menos modelos internalizados do que as pessoas adultas. Crianças questionam o que para nós já está dado, abrindo possibilidades para um novo que seja inesperado. Este artigo tem por objetivo revelar como uma professora-pesquisadora constrói compreensões sobre o que vive no cotidiano educativo e nas relações ali estabelecidas com as perguntas das crianças pequenas, que estão no mesmo espaço que ela, mas acabaram de chegar neste mundo. A professora de educação infantil, ao pesquisar como organizava seu trabalho na relação com as crianças, escreveu narrativas pedagógicas sobre a própria prática e as relações construídas no cotidiano educativo. A interpretação das narrativas foi realizada ao cotejar esses textos com outros textos e conceitos, principalmente das filosofias bakhtiniana e zambraniana. Percebemos que as perguntas das crianças pequenas acabam modificando nossas percepções estéticas, o modo como interpretamos o mundo e, assim, também os nossos atos éticos e os nossos conhecimentos podem se modificar.","PeriodicalId":426562,"journal":{"name":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"AS PERGUNTAS DAS CRIANÇAS PEQUENAS: \\\"AUMENTADORES DE CAMINHOS” DE UMA PROFESSORA\",\"authors\":\"Vanessa França Simas, Guilherme do Val Toledo Prado\",\"doi\":\"10.12957/riae.2023.70386\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Do espaço e do tempo nos quais nos encontramos, expressamos, interpretamos e criamos o mundo por meio de signos ideológicos compartilhados. As crianças pequenas chegaram a este mundo há pouco tempo e, talvez, por isso possuem menos modelos internalizados do que as pessoas adultas. Crianças questionam o que para nós já está dado, abrindo possibilidades para um novo que seja inesperado. Este artigo tem por objetivo revelar como uma professora-pesquisadora constrói compreensões sobre o que vive no cotidiano educativo e nas relações ali estabelecidas com as perguntas das crianças pequenas, que estão no mesmo espaço que ela, mas acabaram de chegar neste mundo. A professora de educação infantil, ao pesquisar como organizava seu trabalho na relação com as crianças, escreveu narrativas pedagógicas sobre a própria prática e as relações construídas no cotidiano educativo. A interpretação das narrativas foi realizada ao cotejar esses textos com outros textos e conceitos, principalmente das filosofias bakhtiniana e zambraniana. Percebemos que as perguntas das crianças pequenas acabam modificando nossas percepções estéticas, o modo como interpretamos o mundo e, assim, também os nossos atos éticos e os nossos conhecimentos podem se modificar.\",\"PeriodicalId\":426562,\"journal\":{\"name\":\"Revista Interinstitucional Artes de Educar\",\"volume\":\"33 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-03-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Interinstitucional Artes de Educar\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/riae.2023.70386\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/riae.2023.70386","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
AS PERGUNTAS DAS CRIANÇAS PEQUENAS: "AUMENTADORES DE CAMINHOS” DE UMA PROFESSORA
Do espaço e do tempo nos quais nos encontramos, expressamos, interpretamos e criamos o mundo por meio de signos ideológicos compartilhados. As crianças pequenas chegaram a este mundo há pouco tempo e, talvez, por isso possuem menos modelos internalizados do que as pessoas adultas. Crianças questionam o que para nós já está dado, abrindo possibilidades para um novo que seja inesperado. Este artigo tem por objetivo revelar como uma professora-pesquisadora constrói compreensões sobre o que vive no cotidiano educativo e nas relações ali estabelecidas com as perguntas das crianças pequenas, que estão no mesmo espaço que ela, mas acabaram de chegar neste mundo. A professora de educação infantil, ao pesquisar como organizava seu trabalho na relação com as crianças, escreveu narrativas pedagógicas sobre a própria prática e as relações construídas no cotidiano educativo. A interpretação das narrativas foi realizada ao cotejar esses textos com outros textos e conceitos, principalmente das filosofias bakhtiniana e zambraniana. Percebemos que as perguntas das crianças pequenas acabam modificando nossas percepções estéticas, o modo como interpretamos o mundo e, assim, também os nossos atos éticos e os nossos conhecimentos podem se modificar.