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A expressão “fazedores de cultura” surgiu no Brasil na última década no campo da participação social nas políticas culturais, e aponta para uma mudança conceitual que dá protagonismo aos agentes da sociedade na produção cultural do país. Transportando esta mudança de paradigmas para as políticas de preservação do patrimônio cultural, quem seriam os “comedores de patrimônio”? Observou-se nos últimos anos uma forte demanda pelo reconhecimento de práticas agroalimentares como patrimônio cultural. A partir da historicidade da Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial executada pelo IPHAN, este artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre Estado e sociedade civil na aplicação do instrumento legal do registro do Patrimônio Imaterial, especificamente para práticas culturais diretamente ligadas à alimentação, sejam elas agrícolas e/ou culinárias.