Fabrício Saad, M. Noronha, Tulio Marques, Eliane Vicente
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Observando-se o alerta da ONU de que as nacoes mais criativas sao aquelas que vem agregando maior valor a sua economia (em termos de produto interno bruto), ao mesmo tempo em que experimentam menores indices de desemprego e se preparam para os impactos das novas tecnologias, que substituem antigas profissoes e causam ociosidade da forca de trabalho e, adicionalmente, a crenca e indicios pre-existentes na literatura de que nacoes “livres” sao ambientes mais propicios a criatividade, o que esta aqui sendo proposto e estudado, e a hipotese de que uma nacao aberta produz uma maior diversidade de pensamento e que esta diversidade constitui materia prima a criatividade e a producao intelectual nos negocios criativos. Adotando-se o criterio explicitado no relatorio ONU/ UNTACD de Economia Criativa e os diferentes pilares/ variaveis que compoem o Heritage Economic Freedom Index , buscou-se evidenciar, a luz da teoria institucional (IBV), que uma nacao aberta produz e exporta mais produtos oriundos da nova economia - criativa, compartilhada, sustentavel, ciclica, digital - e que envolve setores como moda, design, games, tecnologia da informacao, automacao, cinema, e producao visual, entre outros, quando comparada aos paises mais fechados economicamente. Os resultados foram obtidos ao comparar dados de 100 nacoes, que contavam tanto com indices de liberdade economica, quanto com dados de PIB (em US$) oriundos da Economia Criativa, conhecidos e divulgados atraves de relatorios publicos. Dada descoberta de indicios claros que nos fazem nao rejeitar a hipotese central formulada, e que, portanto, minimamente esta faz algum sentido, novas hipoteses fomentam uma 2a fase do projeto, que busca investigar a partir de dados secundarios, evidencias de que peculiaridades, tais como: tamanho e cultura, producao especifica relacionada a temas de tecnologia, incentivos a producao criativa nacional que acabam funcionando como barreiras a “economia criatividade estrangeira”, etc., fazem da China um gigante unico e que foge a regra observada no estudo principal. Dai, podemos afirmar que China, como um ponto fora da curva e revelando-se um outlier “razoavelmente fechado e consideravelmente criativo”, torna-se um case a ser explorado.","PeriodicalId":304875,"journal":{"name":"Intern. Journal of Profess. Bus. 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The international opening of countries and their impacts on the creative economy - China "an outlier"
O presente artigo tem como principal objetivo analisar a hipotese de que a liberdade economica de uma nacao pode, de certa maneira, influenciar no potencial criativo desta nacao. Observando-se o alerta da ONU de que as nacoes mais criativas sao aquelas que vem agregando maior valor a sua economia (em termos de produto interno bruto), ao mesmo tempo em que experimentam menores indices de desemprego e se preparam para os impactos das novas tecnologias, que substituem antigas profissoes e causam ociosidade da forca de trabalho e, adicionalmente, a crenca e indicios pre-existentes na literatura de que nacoes “livres” sao ambientes mais propicios a criatividade, o que esta aqui sendo proposto e estudado, e a hipotese de que uma nacao aberta produz uma maior diversidade de pensamento e que esta diversidade constitui materia prima a criatividade e a producao intelectual nos negocios criativos. Adotando-se o criterio explicitado no relatorio ONU/ UNTACD de Economia Criativa e os diferentes pilares/ variaveis que compoem o Heritage Economic Freedom Index , buscou-se evidenciar, a luz da teoria institucional (IBV), que uma nacao aberta produz e exporta mais produtos oriundos da nova economia - criativa, compartilhada, sustentavel, ciclica, digital - e que envolve setores como moda, design, games, tecnologia da informacao, automacao, cinema, e producao visual, entre outros, quando comparada aos paises mais fechados economicamente. Os resultados foram obtidos ao comparar dados de 100 nacoes, que contavam tanto com indices de liberdade economica, quanto com dados de PIB (em US$) oriundos da Economia Criativa, conhecidos e divulgados atraves de relatorios publicos. Dada descoberta de indicios claros que nos fazem nao rejeitar a hipotese central formulada, e que, portanto, minimamente esta faz algum sentido, novas hipoteses fomentam uma 2a fase do projeto, que busca investigar a partir de dados secundarios, evidencias de que peculiaridades, tais como: tamanho e cultura, producao especifica relacionada a temas de tecnologia, incentivos a producao criativa nacional que acabam funcionando como barreiras a “economia criatividade estrangeira”, etc., fazem da China um gigante unico e que foge a regra observada no estudo principal. Dai, podemos afirmar que China, como um ponto fora da curva e revelando-se um outlier “razoavelmente fechado e consideravelmente criativo”, torna-se um case a ser explorado.