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REFLETINDO SOBRE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA - RABISCOS, RISCOS E DISCRETAS OUSADIAS
Este ensaio tem o objetivo de problematizar os efeitos e movimentos produzidos pelas ações de educação em saúde quando massificadas, em especial, no contexto da pandemia de covid-19. Para tanto, incialmente, ele retoma o histórico do desenvolvimento das atividades de educação em saúde no Brasil, buscando entender os diferentes formatos que ela assumiu, e assume ainda hoje, nas políticas e nos serviços públicos de saúde. A educação popular em saúde, que tem como base teórica os trabalhos de Paulo Freire aparece, então, como um importante desdobramento destas atividades em nosso país, a partir dos anos de 1980. As análises que se seguem utilizam os trabalhos de Michel Foucault notadamente os conceitos de biopolítica e governamentalidade para pensar criticamente, este processo, aprofundando o debate sobre o tema no contexto atual, imerso na pandemia da covid-19. Mesmo diagnosticando o lugar paradoxal que ocupa a educação em saúde no interior da saúde pública e da governamentalidade neoliberal, procura-se estabelecer um diálogo a partir dela, no intuito de facultar a invenção de novos sentidos, a produção de novas realidades.