Marcelo Gomes de Oliveira, R. Dias, C.A.D. Melo, K. F. Mendes, Paulo Vinicius da Silva, D. V. Silva, M. R. Reis
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O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições em arranjo fatorial 4 × 5 + 1, sendo o primeiro fator constituído das doses de flumioxazin (2,5; 5,0; 7,5 e 10 g ha-1) o segundo dos estádios fenológicos em que as aplicações foram realizadas (chicote, 1ª folha verdadeira, 2ª folha verdadeira, 3ª folha verdadeira e 4ª folha verdadeira.), além do tratamento adicional (controle sem aplicação). Foram avaliadas a altura das folhas, matéria seca da parte aérea, diâmetro e peso de bulbos. A aplicação do flumioxazin em pós-emergência da cebola reduziu todas as variáveis avaliadas, quando realizada até o estádio de 2ª folha verdadeira. Os efeitos negativos foram maiores com o incremento da dose do herbicida nos estádios iniciais de crescimento da cebola. Por outro lado, o flumioxazin aplicado a partir da 3ª folha verdadeira, independente da dose, não afetou nenhum dos parâmetros analisados. 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Tolerância da cebola implantada por semeadura direta ao flumioxazin aplicado em pós-emergência inicial
O manejo de plantas daninhas na cultura da cebola é prática fundamental para reduzir ou eliminar a interferência de plantas infestantes, uma vez que a cultura, especialmente em sistema de semeadura direta, apresenta crescimento inicial lento e baixa capacidade competitiva. Nesse sentido, para a correta utilização dos herbicidas é necessário conhecer os efeitos proporcionados pelas doses na cultura da cebola bem como quantificar este efeito para os diferentes estádios fenológicos. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a tolerância da cebola, em sistema de semeadura direta, ao flumioxazin aplicado em pós-emergência em diferentes estádios fenológicos. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições em arranjo fatorial 4 × 5 + 1, sendo o primeiro fator constituído das doses de flumioxazin (2,5; 5,0; 7,5 e 10 g ha-1) o segundo dos estádios fenológicos em que as aplicações foram realizadas (chicote, 1ª folha verdadeira, 2ª folha verdadeira, 3ª folha verdadeira e 4ª folha verdadeira.), além do tratamento adicional (controle sem aplicação). Foram avaliadas a altura das folhas, matéria seca da parte aérea, diâmetro e peso de bulbos. A aplicação do flumioxazin em pós-emergência da cebola reduziu todas as variáveis avaliadas, quando realizada até o estádio de 2ª folha verdadeira. Os efeitos negativos foram maiores com o incremento da dose do herbicida nos estádios iniciais de crescimento da cebola. Por outro lado, o flumioxazin aplicado a partir da 3ª folha verdadeira, independente da dose, não afetou nenhum dos parâmetros analisados. Após a emissão da terceira folha verdadeira a cebola apresentou tolerância ao flumioxazin.