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Memórias, histórias e linguagens da dor e da luta no ativismo brasileiro de HIV/Aids
Resumo Este artigo pretende discutir questões que vêm sendo abordadas e apresentadas publicamente por parte do ativismo social de HIV/Aids no Brasil. As questões de memória e história do movimento social e da sociedade civil estão presentes sempre que o ativismo sofre com dilemas e obstáculos de continuidade social e manutenção institucional. Assim, eventos e comemorações são organizados e expressam uma forte linguagem cultural das emoções, muitas vezes materializados através de objetos, cartazes e fotografias. Por meio de pesquisa antropológica baseada em etnografia e interpretação de documentos, pretendo discutir como se dá uma política de memória, a manutenção de uma tradição de conhecimento ativista e a produção de certos silenciamentos do passado, que encobrem e enquadram de um determinado modo a história das ONGs brasileiras e seus ativismos.