Liane Raquel Alves dos Santos Sampaio, Antoniel de Oliveira Soares
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Objetivo: Trazer informações a respeito da anemia hemolítica autoimune, tendo como foco o seu diagnóstico. Materiais e métodos: As informações foram extraídas de materiais que datam de 2012 a 2022. Resultados: A anemia hemolítica autoimune fria manifesta-se como anemia hemolítica crônica ou aguda, ocasionando fadiga e palidez. As crises hemolíticas apresenta dor nas costas, dor de cabeça, vômitos, hepatoesplenomegalia, urina escura, entre outros. No caso da AHAI quente, as menifestações dependerão da velocidade do desenvolvimento e severidade da anemia. Se a anemia hemolítica for grave, podem aparecer sintomas como febre, síncope ou insuficiência cardíaca e dor torácica. Deve ser seguida uma abordagem gradual para quando o paciente apresentar anemia. Análises iniciais alertarão o médico para sugestão de hemólise como princípio causador da anemia, incluindo: anemia normo/macrocítica, bilirrubina não conjugada aumentada, contagem de reticulócitos elevada, haptoglobulina diminuída e esfregaço de sangue apresentando policromasia, aglutinação, esferócitos, entre outros. O TAD tem como objetivo detectar anticorpos ou componentes do complemento associados as hemácias. Conclusão: É de elevada importância que o diagnóstico da anemia hemolítica autoimune seja feito de forma adequada. Sendo assim, a fase do diagnóstico deve ser executada com cautela e atenção, pois o resultado impactará diretamente no tratamento a ser aplicado no paciente.","PeriodicalId":184601,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE E SEU DIAGNÓSTICO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA\",\"authors\":\"Liane Raquel Alves dos Santos Sampaio, Antoniel de Oliveira Soares\",\"doi\":\"10.51161/hematoclil2023/19874\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma espécie de hemólise adquirida e descompensada, ocasionada pela atuação do sistema imune do indivíduo contra os antígenos de seus eritrócitos. 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ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE E SEU DIAGNÓSTICO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Introdução: A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma espécie de hemólise adquirida e descompensada, ocasionada pela atuação do sistema imune do indivíduo contra os antígenos de seus eritrócitos. Na anemia hemolítica autoimune por anticorpos quentes, os anticorpos reagem mais facilmente na temperatura de 37°C. Se tratando da AHAI por anticorpos frios, os anticorpos ligam-se aos eritrócitos em temperaturas entre 4° e 18°C. Quando a hemólise é confirmada, se torna necessária uma análise mais aprofundada para que seja estabalecido se a hemólise é imune, utilizando o teste direto de antiglobulina (TDA). O TAD mostra que a imunoglobulina G está associada à membrana dos eritrócitos. Em alguns casos, os autoanticorpos também podem ser das classes IgM e IgA. Objetivo: Trazer informações a respeito da anemia hemolítica autoimune, tendo como foco o seu diagnóstico. Materiais e métodos: As informações foram extraídas de materiais que datam de 2012 a 2022. Resultados: A anemia hemolítica autoimune fria manifesta-se como anemia hemolítica crônica ou aguda, ocasionando fadiga e palidez. As crises hemolíticas apresenta dor nas costas, dor de cabeça, vômitos, hepatoesplenomegalia, urina escura, entre outros. No caso da AHAI quente, as menifestações dependerão da velocidade do desenvolvimento e severidade da anemia. Se a anemia hemolítica for grave, podem aparecer sintomas como febre, síncope ou insuficiência cardíaca e dor torácica. Deve ser seguida uma abordagem gradual para quando o paciente apresentar anemia. Análises iniciais alertarão o médico para sugestão de hemólise como princípio causador da anemia, incluindo: anemia normo/macrocítica, bilirrubina não conjugada aumentada, contagem de reticulócitos elevada, haptoglobulina diminuída e esfregaço de sangue apresentando policromasia, aglutinação, esferócitos, entre outros. O TAD tem como objetivo detectar anticorpos ou componentes do complemento associados as hemácias. Conclusão: É de elevada importância que o diagnóstico da anemia hemolítica autoimune seja feito de forma adequada. Sendo assim, a fase do diagnóstico deve ser executada com cautela e atenção, pois o resultado impactará diretamente no tratamento a ser aplicado no paciente.