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Reforma da Universidade de Coimbra e a nova ordem dos estudos na transição do antigo regime
A história da Universidade, como instituição científica e formativa, congrega o nacional e o transversal. Desde final da Idade Média e particularmente com a revolução cultural e política do Iluminismo, a questão da Universidade tornou-se também uma questão de Estado. A revolução científica e a revolução política que assinalaram a transição da primeira Modernidade fizeram emergir um novo conceito de universidade, vinculado ao Iluminismo e ao Racionalismo como resposta àquela crise e como instância política, cumprindo objectivos no quadro do Estado-Nação em formação. Dando curso à revolução científica e ajustando-se à modernização da administração pública, a Reforma Pombalina da Universidade de Coimbra, que culminou com a promulgação dos Estatutos, em 1772, insere-se numa corrente histórica de modernização fomentada e regulada pelo elemento estatal. Neste texto será apresentada uma síntese que inclui aspectos sociopedagógicos da Reforma Pombalina e Mariana da Universidade de Coimbra que assinalaram a relação entre a Universidade e a Sociedade Portuguesa, na transição do Antigo Regime. Far-se-á referência ao estatuto e à função da Universidade Reformada, na nova ordem dos estudos. Pela natureza sumária e exploratória deste texto, serão utilizadas fundamentalmente fontes secundárias, quer no que reporta aos planos de estudo, quer no que reporta à legislação.