Wilson Rodrigues Braz, Camila Medianeira Rodrigues, Carolina Batista Ribeiro, Larissa Aparecida Henriques, Lívia Poliana De Faria, E. N. Cortez, Flávia Mesquita Costa, Melissa Grazielle Morais
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Realizou-se uma revisão da literatura com buscas nas bases de dados PubMed, Scielo, LILACS e Google Acadêmico, considerando estudos publicados de 2015 a 2020 utilizando como descritores: “transtorno do espectro autista”, “TEA”, “hidroxivitamina D”, “vitamina D” e “autismo”. Os dados mostraram que baixos níveis de vitamina D durante a gestação e também sua deficiência em crianças portadoras do TEA podem corroborar como risco negativo ao neurodesenvolvimento e, portanto, ter correlação como um fator de risco para desenvolvimento do espectro autista. Observou-se que a suplementação com vitamina D durante a gestação pode ser uma das alternativas viáveis, como medida profilática para que a criança não desenvolva o autismo, bem como a suplementação pode amenizar os sintomas caso a criança já tenha desenvolvido a patologia, porém, os aspectos toxicológicos devem ser considerados. 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Deficiência materna de vitamina D como risco potencial para o transtorno do espectro autista: revisão integrativa da literatura
Atualmente, existe uma grande busca nos campos da ciência e da medicina na identificação dos fatores de risco associados ao autismo, caracterizado por um distúrbio generalizado do desenvolvimento com etiologia desconhecida. Pesquisadores buscam elucidar a possível correlação de ocorrência do distúrbio simultaneamente com deficiências de substâncias essenciais ao neurodesenvolvimento, em especial durante o período de gestação ou ao nascer. Cientificamente, reconhece-se o papel da vitamina D para o neurodesenvolvimento. Assim, este trabalho teve como objetivo correlacionar a deficiência da vitamina D materna ao nascimento de uma criança com possível ocorrência autista. Realizou-se uma revisão da literatura com buscas nas bases de dados PubMed, Scielo, LILACS e Google Acadêmico, considerando estudos publicados de 2015 a 2020 utilizando como descritores: “transtorno do espectro autista”, “TEA”, “hidroxivitamina D”, “vitamina D” e “autismo”. Os dados mostraram que baixos níveis de vitamina D durante a gestação e também sua deficiência em crianças portadoras do TEA podem corroborar como risco negativo ao neurodesenvolvimento e, portanto, ter correlação como um fator de risco para desenvolvimento do espectro autista. Observou-se que a suplementação com vitamina D durante a gestação pode ser uma das alternativas viáveis, como medida profilática para que a criança não desenvolva o autismo, bem como a suplementação pode amenizar os sintomas caso a criança já tenha desenvolvido a patologia, porém, os aspectos toxicológicos devem ser considerados. Mais estudos devem ser realizados para comprovar a eficácia da suplementação, a segurança toxicológica e a confirmação da correlação da deficiência e o desenvolvimento do autismo.
Palavras-chave: TEA; hidroxivitamina D; gravidez.