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Perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil no período de 2008 a 2014
A sifilis merece destaque por ser uma doenca infecciosa, sistemica de abrangencia mundial e evolucao cronica causada pelo Treponema pallidum. Tem o homem como unico hospedeiro, transmissor e reservatorio. Sua transmissao ocorre de forma sexual ou vertical. A presente pesquisa objetivou avaliar a incidencia da sifilis gestacional por regioes brasileiras no recorte historico de 2008 a 2014, descrevendo o perfil epidemiologico das gestantes que tiveram sifilis, verificando em quais regioes do Brasil tiveram maior e menor incidencia e avaliando quanto a realizacao do pre-natal, faixa etaria das gestantes, diagnostico e tratamento do parceiro. Trata-se de estudo classificado enquanto transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em agosto de 2015, a partir do banco de dados disponivel na Secretaria de Vigilância em Saude (SVS) do Ministerio da Saude (MS), onde contem informacoes das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificacao (SINAN). Foram notificados 91.466 casos de sifilis gestacional no pais mostrando uma serie ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizaram pre-natal 74.2% (n=48.990), possuiam de 20 a 29 anos 51.4% (n=47.045) e baixo nivel de instrucao 21,5% (n=19.730). O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostram-se como realidade no Brasil. A incidencia de sifilis gestacional e congenita e indicadora da qualidade da assistencia pre-natal. O aumento dos coeficientes epidemiologicos, nos ultimos sete anos (07), reforca a necessidade de acoes voltadas para o controle desse importante agravo.