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Nova ciência de alocação de recursos: uma reflexão à partir de Alberto Guerreiro Ramos
O artigo teve por objetivo analisar os pressupostos do campo das finanças e orçamento público que tem demonstrado alguns limites em definir prioridades e prescrever alternativas alocativas. Parte-se dos fundamentos ontológicos e epistemológicos apresentados nos trabalhos de Alberto Guerreiro Ramos sobre alocação de recursos da economia brasileira. Para aprofundar as bases teóricas da nova ciência de alocação de recursos fez-se uma análise documental de textos do Jornal do Brasil de fins da década de 1970 e dos primeiros anos da década de 1980 de Alberto Guerreiro Ramos. Soma-se à análise documental o levantamento bibliográfico, em literatura nacional e internacional. Os resultados da pesquisa demonstram que há pelo menos quatro frentes necessárias à nova ciência de alocação de recursos: i) está subordinada à política – relevância da dimensão sociopolítica; ii) está subordinada ao princípio de limites - subordinada à estrutura psicológica e fisiológica do ser humano e às possibilidades de reprodução dos recursos naturais; iii) sistemas produtivos devem ser subordinados a formas orgânicas de produção e distribuição da riqueza de baixa entropia, integrando as dimensões socioeconômicas à socioambiental; iv) está subordinada à análise do contexto e do horizonte temporal do longo prazo.