Fábio Corrêa, Cláudio Paixão Anastácio de Paula, Jurema Suely de Araújo Nery Ribeiro, Renata de Souza França, E. Ferreira
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Foram analisadas políticas de Gestão do Conhecimento atinentes ao intervalo temporal de 2001 a 2018 em organizações públicas, a saber: Serviço Federal de Processamento de Dados, Governo do Estado de São Paulo, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Governo do Estado de Rondônia. Conclui-se que, dentre as políticas analisadas, nenhuma contempla todos os fatores indispensáveis para o sucesso da Gestão do Conhecimento, não atingindo os níveis necessários para o enquadramento na perspectiva holística. Contudo, a teoria converge com a prática, pois todos os fatores foram contemplados por pelo menos uma política de Gestão do Conhecimento e todas as políticas contemplam mais de um fator. 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POLÍTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: DA TEORIA À PRÁTICA
As políticas de Gestão do Conhecimento são instrumentos que estabelecem norteamentos com impacto direto em múltiplos níveis e, nesse sentido, necessitam ser abordadas em uma perspectiva holística. Neste sentido, esta pesquisa objetiva analisar políticas de Gestão do Conhecimento para identificar os fatores que as fundamentam, visando elucidar se a visão holística teórica converge para a prática estabelecida por essas políticas. Por procedimentos metodológicos adotou-se as abordagens qualitativa e quantitativa, valendo-se da Análise de Conteúdo e método percentílico, respectivamente. Foram analisadas políticas de Gestão do Conhecimento atinentes ao intervalo temporal de 2001 a 2018 em organizações públicas, a saber: Serviço Federal de Processamento de Dados, Governo do Estado de São Paulo, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Governo do Estado de Rondônia. Conclui-se que, dentre as políticas analisadas, nenhuma contempla todos os fatores indispensáveis para o sucesso da Gestão do Conhecimento, não atingindo os níveis necessários para o enquadramento na perspectiva holística. Contudo, a teoria converge com a prática, pois todos os fatores foram contemplados por pelo menos uma política de Gestão do Conhecimento e todas as políticas contemplam mais de um fator. Os resultados sugerem que as organizações tem capacidade para elaborar políticas que contemplem o gerenciamento do conhecimento de forma holística, porém, esses norteamentos devem ser operacionalizados na prática para que isso seja feito de modo exitoso.