{"title":"[ID 50427] sao保罗市一家妇产医院孕妇的营养状况和食物消费","authors":"Rouglana Ribeiro Barbosa, Marcela Maria Pandolfi","doi":"10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.50427","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo alimentar de pacientes internadas na Casa da Gestante de um Hospital e Maternidade no Município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com 54 gestantes. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado usando o Índice de Massa Corporal (IMC) preconizado pela World Health Organization (WHO) e o gestacional utilizado a curva de Atalah. Os marcadores de consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário do Ministério da Saúde. Para as associações estatísticas, utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significante valor de p≤0,05. Resultados: Ocorreu maior prevalência de obesidade tanto no período pré-gestacional (41,4%) quanto no gestacional (50%) e de ganho ponderal excessivo (49,05%) e insuficiente (39,6%). Observou-se associação entre eutrofia no período pré-gestacional (p=0,019) e gestacional (p=0,036), com ganho de peso adequado. A obesidade mostrou-se associada ao ganho excessivo (p=0,000). Verificou-se associação entre o diabetes gestacional e a obesidade (p=0,013), assim como entre a hipertensão arterial crônica e a obesidade (p=0,020). A maioria referiu o uso de equipamentos eletrônicos, simultaneamente, à realização das refeições e ter consumido alimentos in natura no dia anterior à entrevista, enquanto, o consumo de alimentos ultraprocessados variou entre 20% e 37%. No entanto, 68,5% referiram ter consumido bebidas adoçadas. Conclusão: O presente estudo encontrou maior prevalência de obesidade no período pré-gestacional e gestacional, além de expressivo percentual do consumo de alimentos in natura e menor frequência do consumo de ultraprocessados. \n","PeriodicalId":330720,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"[ID 50427] ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO ALIMENTAR DE GESTANTES EM UMA MATERNIDADE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO\",\"authors\":\"Rouglana Ribeiro Barbosa, Marcela Maria Pandolfi\",\"doi\":\"10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.50427\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo alimentar de pacientes internadas na Casa da Gestante de um Hospital e Maternidade no Município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com 54 gestantes. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado usando o Índice de Massa Corporal (IMC) preconizado pela World Health Organization (WHO) e o gestacional utilizado a curva de Atalah. Os marcadores de consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário do Ministério da Saúde. Para as associações estatísticas, utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significante valor de p≤0,05. Resultados: Ocorreu maior prevalência de obesidade tanto no período pré-gestacional (41,4%) quanto no gestacional (50%) e de ganho ponderal excessivo (49,05%) e insuficiente (39,6%). Observou-se associação entre eutrofia no período pré-gestacional (p=0,019) e gestacional (p=0,036), com ganho de peso adequado. A obesidade mostrou-se associada ao ganho excessivo (p=0,000). Verificou-se associação entre o diabetes gestacional e a obesidade (p=0,013), assim como entre a hipertensão arterial crônica e a obesidade (p=0,020). A maioria referiu o uso de equipamentos eletrônicos, simultaneamente, à realização das refeições e ter consumido alimentos in natura no dia anterior à entrevista, enquanto, o consumo de alimentos ultraprocessados variou entre 20% e 37%. No entanto, 68,5% referiram ter consumido bebidas adoçadas. Conclusão: O presente estudo encontrou maior prevalência de obesidade no período pré-gestacional e gestacional, além de expressivo percentual do consumo de alimentos in natura e menor frequência do consumo de ultraprocessados. \\n\",\"PeriodicalId\":330720,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Ciências da Saúde\",\"volume\":\"72 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-09-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Ciências da Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.50427\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.50427","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
[ID 50427] ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO ALIMENTAR DE GESTANTES EM UMA MATERNIDADE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo alimentar de pacientes internadas na Casa da Gestante de um Hospital e Maternidade no Município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com 54 gestantes. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado usando o Índice de Massa Corporal (IMC) preconizado pela World Health Organization (WHO) e o gestacional utilizado a curva de Atalah. Os marcadores de consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário do Ministério da Saúde. Para as associações estatísticas, utilizou-se o teste do Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, considerando estatisticamente significante valor de p≤0,05. Resultados: Ocorreu maior prevalência de obesidade tanto no período pré-gestacional (41,4%) quanto no gestacional (50%) e de ganho ponderal excessivo (49,05%) e insuficiente (39,6%). Observou-se associação entre eutrofia no período pré-gestacional (p=0,019) e gestacional (p=0,036), com ganho de peso adequado. A obesidade mostrou-se associada ao ganho excessivo (p=0,000). Verificou-se associação entre o diabetes gestacional e a obesidade (p=0,013), assim como entre a hipertensão arterial crônica e a obesidade (p=0,020). A maioria referiu o uso de equipamentos eletrônicos, simultaneamente, à realização das refeições e ter consumido alimentos in natura no dia anterior à entrevista, enquanto, o consumo de alimentos ultraprocessados variou entre 20% e 37%. No entanto, 68,5% referiram ter consumido bebidas adoçadas. Conclusão: O presente estudo encontrou maior prevalência de obesidade no período pré-gestacional e gestacional, além de expressivo percentual do consumo de alimentos in natura e menor frequência do consumo de ultraprocessados.