Aylma Lima Carneiro, Gizelly Braga Pires, Bruno Rodrigues Alencar, Tatiane de Oliveira Silva Alencar
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Do total de respondentes, 61,8% concluíram uma pós-graduação e 79,9% trabalham em alguma área de atuação farmacêutica, sendo que a farmácia comunitária é a mais predominante (33,6%). A inserção no mercado de trabalho deu-se dias após a colação de grau para 48% dos egressos e a maioria (57,1%) estava satisfeita financeiramente com a renda. Quanto às competências desenvolvidas, os egressos mencionaram que a formação lhes permitiu desenvolver atividades voltadas ao Cuidado em Saúde (90,8%); à Tecnologia e inovação em saúde (83,7%); e à Gestão em Saúde (68,4%). A maioria (74,4%) revelou satisfação em relação aos aspectos relacionados à formação como corpo docente, conteúdo das disciplinas, recursos disponíveis para as aulas e a importância dos estágios para a formação. Os resultados demonstraram que o curso de Farmácia foi bem avaliado e o perfil dos egressos atende às Diretrizes Curriculares Nacionais e à demanda social. 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PERFIL E COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS POR EGRESSOS DE UM CURSO DE FARMÁCIA, NO BRASIL
O objetivo deste artigo é caracterizar o perfil de egressos e as competências adquiridas na formação em uma universidade da Bahia, Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo no qual foi utilizado na coleta de dados um questionário on-line que contemplou quatro aspectos: características sociodemográficas, características da formação dos egressos, atuação profissional dos egressos, e avaliação do curso e das competências adquiridas pelos egressos. Participaram do estudo 123 (38,7%) egressos, formados entre 2004 e 2020, sendo 69,1% do sexo feminino e 66,6% com idade entre 24 e 33 anos. Do total de respondentes, 61,8% concluíram uma pós-graduação e 79,9% trabalham em alguma área de atuação farmacêutica, sendo que a farmácia comunitária é a mais predominante (33,6%). A inserção no mercado de trabalho deu-se dias após a colação de grau para 48% dos egressos e a maioria (57,1%) estava satisfeita financeiramente com a renda. Quanto às competências desenvolvidas, os egressos mencionaram que a formação lhes permitiu desenvolver atividades voltadas ao Cuidado em Saúde (90,8%); à Tecnologia e inovação em saúde (83,7%); e à Gestão em Saúde (68,4%). A maioria (74,4%) revelou satisfação em relação aos aspectos relacionados à formação como corpo docente, conteúdo das disciplinas, recursos disponíveis para as aulas e a importância dos estágios para a formação. Os resultados demonstraram que o curso de Farmácia foi bem avaliado e o perfil dos egressos atende às Diretrizes Curriculares Nacionais e à demanda social. Na atual conjuntura de desmonte e desfinanciamento da educação, os resultados fortalecem a relevância do ensino público de qualidade visando a formação de profissionais de saúde mais críticos e articulados com as necessidades da sociedade, no âmbito privado ou público.