Isabella Martins Camelo, Kelly Rose Tavares Neves, Edna Chaves Camelo, Gislei Frota Aragão
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Percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre autismo
Objetivo: analisar o nível de conhecimento dos acadêmicos do curso de Enfermagem de uma universidade pública sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Método: Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, realizado entre outubro de 2020 a janeiro de 2021, utilizando um questionário on-line. Responderam ao questionário 60 estudantes dos últimos semestres do curso. Resultados: A maioria dos acadêmicos não conheciam a faixa etária mais provável para identificar os primeiros sinais de autismo, mas conseguiram identificar os sintomas nucleares do TEA. 65% negaram haver correlação entre o nível socioeconômico e TEA. De acordo com 4% dos estudantes, todos os autistas são superdotados, e para 98% o autismo não é causado por vacina. A maioria dos acadêmicos afirmaram não ter recebido conhecimento suficiente na graduação sobre o tema. Todos concordaram na falta de conscientização sobre o TEA entre profissionais da saúde. Apenas 37% participaram de eventos sobre TEA e todos demonstraram interesse em conhecer mais sobre o assunto. Considerações finais: Pode-se perceber algumas lacunas no conhecimento de estudantes de enfermagem acerca do TEA, devendo ser encorajado a inserção desta temática nos cursos de graduação, possibilitando a formação de enfermeiros capacitados para uma abordagem profissional específica aos pacientes com TEA.