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Diversidade, ocorrências e distribuição de ressurgências criativas de assembleias multiespécies entre ruínas de uma ilha subtropical
O ensaio que segue busca refletir sobre a paisagem como categoria e interlocutora etnográfica no campo da Antropologia no contexto do Antropoceno. Incialmente buscamos apresentar, a partir de um brevíssimo relato etnográfico, os conceitos e perspectivas analíticas que nos inspiram. Em seguida, tratamos de descrever os eventos histórico-político-culturais que imprimiram e imprimem digitais nítidas na paisagem pesquisada: a saber, a Baía de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Por fim, levamos o ensaio para passear por histórias etnográficas de relações multiespécies coletadas ao longo do campo realizado entre 2017 e 2020, a fim de ilustrar uma urgência: de que já não basta preservar, é preciso recuperar; e que à essa tarefa, é preciso mais que dar ouvidos aos habitantes – humanos e não humanos – dessa paisagem: é preciso reconhecer atentamente seus saberes e suas estratégias de ocupação de ruínas.