别拍我们了!非洲殖民时期的谈判时刻?

Dieison Marconi Pereira
{"title":"别拍我们了!非洲殖民时期的谈判时刻?","authors":"Dieison Marconi Pereira","doi":"10.9771/contemporanea.v19i3.45840","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Movido por um arranjo entre crítica cinematográfica e reflexão teórica, este ensaio disserta sobre o filme Pare de nos filmar (Stop filming us, Joris Postema, 2020). O longa-metragem, coprodução dos Países Baixos com a República Democrática do Congo (RDC), acompanha o holandês Joris Postema em um exercício fílmico autorreflexivo: “como cineasta ocidental, cidadão nativo de um rico país europeu, sou capaz de usar uma outra lente que não seja a colonialista para filmar a África e os africanos? ” De saída, o ensaio fraciona uma pergunta vastamente utilizada pelo próprio diretor holandês: “posso filmar? ” Em seguida, reflete sobre as tensões entre narrativa única, estereótipo e discurso colonialista, apoiado especialmente nos estudos de Homi Bhabha (2013) e Stuart Hall (2016). No terceiro momento, o ensaio passeia pelas tensões entre estética e política da imagem (RANCIÈRE, 2018) e, por fim, aponta para um instante de negociação (BHABHA, 2013) que permite uma experiência espectatorial com o longa-metragem sem ceder a posições essencialistas.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"PARE DE NOS FILMAR! MOMENTOS DE NEGOCIAÇÃO EM MEIO ÀS IMAGENS COLONIAIS DA ÁFRICA?\",\"authors\":\"Dieison Marconi Pereira\",\"doi\":\"10.9771/contemporanea.v19i3.45840\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Movido por um arranjo entre crítica cinematográfica e reflexão teórica, este ensaio disserta sobre o filme Pare de nos filmar (Stop filming us, Joris Postema, 2020). O longa-metragem, coprodução dos Países Baixos com a República Democrática do Congo (RDC), acompanha o holandês Joris Postema em um exercício fílmico autorreflexivo: “como cineasta ocidental, cidadão nativo de um rico país europeu, sou capaz de usar uma outra lente que não seja a colonialista para filmar a África e os africanos? ” De saída, o ensaio fraciona uma pergunta vastamente utilizada pelo próprio diretor holandês: “posso filmar? ” Em seguida, reflete sobre as tensões entre narrativa única, estereótipo e discurso colonialista, apoiado especialmente nos estudos de Homi Bhabha (2013) e Stuart Hall (2016). No terceiro momento, o ensaio passeia pelas tensões entre estética e política da imagem (RANCIÈRE, 2018) e, por fim, aponta para um instante de negociação (BHABHA, 2013) que permite uma experiência espectatorial com o longa-metragem sem ceder a posições essencialistas.\",\"PeriodicalId\":138673,\"journal\":{\"name\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"volume\":\"98 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-05-02\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45840\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45840","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

摘要

在电影评论和理论反思的安排下,这篇文章讨论了电影《停止拍摄我们》(Joris Postema, 2020)。荷兰的故事片,合作和刚果民主共和国(drc),荷兰尤里斯Postema在演习fílmico autorreflexivo:“像西方电影的一个富裕的欧洲国家的公民,我用另外一个镜头不是殖民拍摄非洲和非洲人?”最后,这篇文章分解了荷兰导演自己经常使用的一个问题:“我可以拍摄吗?”然后,它反映了单一叙事、刻板印象和殖民话语之间的紧张关系,特别是基于霍米巴巴(2013)和斯图尔特霍尔(2016)的研究。第三步测试空灵的美学和政治之间的紧张关系图(RANCIÈ,2018),并最终指向谈判(巴巴的刹那,2013),让这部电影espectatorial体验某种程度上来说坚硬的权力斗争。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
PARE DE NOS FILMAR! MOMENTOS DE NEGOCIAÇÃO EM MEIO ÀS IMAGENS COLONIAIS DA ÁFRICA?
Movido por um arranjo entre crítica cinematográfica e reflexão teórica, este ensaio disserta sobre o filme Pare de nos filmar (Stop filming us, Joris Postema, 2020). O longa-metragem, coprodução dos Países Baixos com a República Democrática do Congo (RDC), acompanha o holandês Joris Postema em um exercício fílmico autorreflexivo: “como cineasta ocidental, cidadão nativo de um rico país europeu, sou capaz de usar uma outra lente que não seja a colonialista para filmar a África e os africanos? ” De saída, o ensaio fraciona uma pergunta vastamente utilizada pelo próprio diretor holandês: “posso filmar? ” Em seguida, reflete sobre as tensões entre narrativa única, estereótipo e discurso colonialista, apoiado especialmente nos estudos de Homi Bhabha (2013) e Stuart Hall (2016). No terceiro momento, o ensaio passeia pelas tensões entre estética e política da imagem (RANCIÈRE, 2018) e, por fim, aponta para um instante de negociação (BHABHA, 2013) que permite uma experiência espectatorial com o longa-metragem sem ceder a posições essencialistas.
求助全文
通过发布文献求助,成功后即可免费获取论文全文。 去求助
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:604180095
Book学术官方微信