L. Durante, samira gomes alencar, Paulo César Venere, Ivan Julio Apolônio Callejas, Olivan da Silva Rabêlo, Karyna De andrade carvalho Rossetti
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O objetivo deste artigo é analisar sistemas de coberturas ecológicas, categorizando-as em termos de suas características de toxicidade, otimização de recursos naturais, reciclabilidade, energia incorporada, vida útil, impacto de transporte, geração de resíduo, reuso, manutenibilidade, pegada de água azul, número de materiais e biodegradabilidade. A metodologia consistiu de uma revisão sistemática, com buscas em plataformas de pesquisa. Os tipos de telhas selecionados foram submetidos à avaliação de suas características por meio de um painel de especialistas, via formulário eletrônico, permitindo a atribuição de escores de um a cinco a cada categoria. Como resultados, foram encontradas a cerâmica não queimada, a cascaje, as coberturas de formato abobadado, coberturas verdes, telhas de madeira, de bambu e de palha, em ordem decrescente de impacto ambiental. Os resultados demostraram que cada tipologia apresenta benefícios dependendo do local e do uso. 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Coberturas ecológicas para aplicação em moradias dos assentamentos da reforma agrária: alternativas de ecoinovação
As habitações dos assentamentos rurais, geralmente, são construídas pelos próprios moradores, em sistema de mutirão e, muitas vezes, sem acompanhamento técnico. Diante do isolamento geográfico de algumas áreas, utilizam-se materiais comercialmente disponibilizados no centro urbano mais próximo, abordando sistema de transporte e materiais industrializados, similares aos das edificações urbanas. Esse artigo aborda a temática das coberturas dessas habitações, e as possibilidades de sua produção artesanal, no próprio local, com menor custo, maior facilidade de acesso e apropriação da técnica pelo morador. O objetivo deste artigo é analisar sistemas de coberturas ecológicas, categorizando-as em termos de suas características de toxicidade, otimização de recursos naturais, reciclabilidade, energia incorporada, vida útil, impacto de transporte, geração de resíduo, reuso, manutenibilidade, pegada de água azul, número de materiais e biodegradabilidade. A metodologia consistiu de uma revisão sistemática, com buscas em plataformas de pesquisa. Os tipos de telhas selecionados foram submetidos à avaliação de suas características por meio de um painel de especialistas, via formulário eletrônico, permitindo a atribuição de escores de um a cinco a cada categoria. Como resultados, foram encontradas a cerâmica não queimada, a cascaje, as coberturas de formato abobadado, coberturas verdes, telhas de madeira, de bambu e de palha, em ordem decrescente de impacto ambiental. Os resultados demostraram que cada tipologia apresenta benefícios dependendo do local e do uso. Evidenciam-se, assim, alternativas para o sistema de cobertura das habitações rurais, que podem ser passiveis de implementação na forma de tecnologias sociais.