{"title":"非洲哲学中的语言问题","authors":"R. S. Corrêa","doi":"10.5902/2179378639955","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A comunidade filosófica africana possui um interessante, profícuo e importante debate sobre a linguagem. Por um lado, há os filósofos essencialistas cuja tese principal é o uso das línguas nativas para o ensino e prática filosófica. Por outro lado, há os filósofos não essencialistas que não se opõem ao uso de línguas estrangeiras para o ensino e prática filosófica. Neste artigo apresento os principais pontos deste debate a partir do quadro desenhado por Fayemi e argumento que da tese ideológico-política dos essencialistas não se segue a tese metafísica da impossibilidade de se expressar determinados aspectos da realidade.","PeriodicalId":111706,"journal":{"name":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","volume":"134 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Problemas de linguagem na filosofia africana\",\"authors\":\"R. S. Corrêa\",\"doi\":\"10.5902/2179378639955\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A comunidade filosófica africana possui um interessante, profícuo e importante debate sobre a linguagem. Por um lado, há os filósofos essencialistas cuja tese principal é o uso das línguas nativas para o ensino e prática filosófica. Por outro lado, há os filósofos não essencialistas que não se opõem ao uso de línguas estrangeiras para o ensino e prática filosófica. Neste artigo apresento os principais pontos deste debate a partir do quadro desenhado por Fayemi e argumento que da tese ideológico-política dos essencialistas não se segue a tese metafísica da impossibilidade de se expressar determinados aspectos da realidade.\",\"PeriodicalId\":111706,\"journal\":{\"name\":\"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia\",\"volume\":\"134 2 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-09-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5902/2179378639955\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Voluntas: Revista Internacional de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/2179378639955","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A comunidade filosófica africana possui um interessante, profícuo e importante debate sobre a linguagem. Por um lado, há os filósofos essencialistas cuja tese principal é o uso das línguas nativas para o ensino e prática filosófica. Por outro lado, há os filósofos não essencialistas que não se opõem ao uso de línguas estrangeiras para o ensino e prática filosófica. Neste artigo apresento os principais pontos deste debate a partir do quadro desenhado por Fayemi e argumento que da tese ideológico-política dos essencialistas não se segue a tese metafísica da impossibilidade de se expressar determinados aspectos da realidade.