{"title":"行走,发现,设计","authors":"Arthur Simões Caetano Cabral","doi":"10.54686/revjat.v2i.63626","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nós descobrimos o mundo à medida que nos deslocamos por ele; inventamos o novo à medida que o que já existe se revela diante de nós. Em termos gerais, no que tange o fazer projetual que se volta à paisagem, assume-se, nas reflexões aqui presentes, a perspectiva de que nenhuma invenção pode ser tão absolutamente inovadora que prescinda do contato com aquilo que a precede, com as preexistências, com a materialidade da paisagem; por outro lado, parece razoável supor que o desvelamento daquilo que já existe, mas que não é, até então, reconhecido, corresponde, também, a uma forma de invenção. Esses pressupostos se respaldam, sobretudo, nas reflexões do geógrafo Jean-Marc Besse acerca da paisagem, entendida enquanto experiência fenomenológica, e de suas relações com o fazer projetual.","PeriodicalId":199409,"journal":{"name":"Revista Jatobá","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Caminhar, descobrir, projetar\",\"authors\":\"Arthur Simões Caetano Cabral\",\"doi\":\"10.54686/revjat.v2i.63626\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Nós descobrimos o mundo à medida que nos deslocamos por ele; inventamos o novo à medida que o que já existe se revela diante de nós. Em termos gerais, no que tange o fazer projetual que se volta à paisagem, assume-se, nas reflexões aqui presentes, a perspectiva de que nenhuma invenção pode ser tão absolutamente inovadora que prescinda do contato com aquilo que a precede, com as preexistências, com a materialidade da paisagem; por outro lado, parece razoável supor que o desvelamento daquilo que já existe, mas que não é, até então, reconhecido, corresponde, também, a uma forma de invenção. Esses pressupostos se respaldam, sobretudo, nas reflexões do geógrafo Jean-Marc Besse acerca da paisagem, entendida enquanto experiência fenomenológica, e de suas relações com o fazer projetual.\",\"PeriodicalId\":199409,\"journal\":{\"name\":\"Revista Jatobá\",\"volume\":\"16 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-08-05\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Jatobá\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54686/revjat.v2i.63626\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Jatobá","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54686/revjat.v2i.63626","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Nós descobrimos o mundo à medida que nos deslocamos por ele; inventamos o novo à medida que o que já existe se revela diante de nós. Em termos gerais, no que tange o fazer projetual que se volta à paisagem, assume-se, nas reflexões aqui presentes, a perspectiva de que nenhuma invenção pode ser tão absolutamente inovadora que prescinda do contato com aquilo que a precede, com as preexistências, com a materialidade da paisagem; por outro lado, parece razoável supor que o desvelamento daquilo que já existe, mas que não é, até então, reconhecido, corresponde, também, a uma forma de invenção. Esses pressupostos se respaldam, sobretudo, nas reflexões do geógrafo Jean-Marc Besse acerca da paisagem, entendida enquanto experiência fenomenológica, e de suas relações com o fazer projetual.