Isabella Da Paixão Alves, Bruna Atalaya de Almeida Rocha, Débora Cristina Lopes Santos, Isadora Das Graças Freitas, Laura Marcelino Leal, Marina Monteiro de Castro e Castro
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O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a estratégia do governo Bolsonaro durante a pandemia da COVID-19, que foi guiada pelas características de desvalorização da ciência e negacionismo. Desta forma, reflete-se sobre o conservadorismo presente na sociedade brasileira e seus impactos na Política de Saúde, sobretudo em tempos de ascensão da extrema direita. Destaca-se, ainda, o papel da comunicação no fenômeno do negacionismo, dando forma às suas estratégias e características e refletindo sobre seus profundos impactos no contexto pandêmico. Assim, não se tratou de uma falta de condução com relação à pandemia por parte do governo Bolsonaro, mas tais características, na verdade, compõem sua estratégia de condução. Ressalta-se a centralidade do Sistema Único de Saúde e a importância de seu fortalecimento. Por fim, busca-se ainda apontar caminhos de como enfrentar o negacionismo e o discurso anticientífico pautados em uma educação voltada para a cultura científica. As reflexões aqui contidas buscam, assim, contribuir com um atual debate de fortalecimento da ciência e da Política de Saúde brasileira.