{"title":"PENSAR E POETAR O (IN)ÚTIL: HEIDEGGER E MANOEL DE BARROS","authors":"A. L. Miranda","doi":"10.20911/21769389v46n145p65/2019","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O propósito deste artigo é aproximar o pensar do filósofo Martin Heidegger e o poetar do poeta Manoel de Barros. O fio condutor por onde se construirá a análise tem como problemática a relação entre útil e inútil, presente tanto na filosofia de Heidegger, quanto na poesia de Manoel de Barros. E perpassa a seguinte questão: tomando como ponto de partida a atividade do pensar (meditativo) em Heidegger e a poesia (poética do inútil) em Barros, de que forma é possível situar o pensamento fora da esfera meramente instrumental e utilitarista que, costumeiramente, entendemos fundar toda ação na contemporaneidade? E mais: como a filosofia de Heidegger e a poesia de Manoel de Barros podem trazer luz a este modo de pensar e agir? Quais os traços característicos que aproximam ambos, filósofo e poeta? Esta problemática nos levará a supor que, no caso de Heidegger e Manoel de Barros, o que comunga a filosofia e a poesia vai muito além da linguagem. O caminho empreendido para tal propósito trata da construção argumentativa e comparativa, entrelaçando ambos autores e tendo como fundamentação teórica suas principais obras que permeiam a questão do útil e do inútil, seja do ponto de vista da filosofia ou da poesia.","PeriodicalId":210199,"journal":{"name":"Síntese: Revista de Filosofia","volume":"78 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Síntese: Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20911/21769389v46n145p65/2019","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
PENSAR E POETAR O (IN)ÚTIL: HEIDEGGER E MANOEL DE BARROS
O propósito deste artigo é aproximar o pensar do filósofo Martin Heidegger e o poetar do poeta Manoel de Barros. O fio condutor por onde se construirá a análise tem como problemática a relação entre útil e inútil, presente tanto na filosofia de Heidegger, quanto na poesia de Manoel de Barros. E perpassa a seguinte questão: tomando como ponto de partida a atividade do pensar (meditativo) em Heidegger e a poesia (poética do inútil) em Barros, de que forma é possível situar o pensamento fora da esfera meramente instrumental e utilitarista que, costumeiramente, entendemos fundar toda ação na contemporaneidade? E mais: como a filosofia de Heidegger e a poesia de Manoel de Barros podem trazer luz a este modo de pensar e agir? Quais os traços característicos que aproximam ambos, filósofo e poeta? Esta problemática nos levará a supor que, no caso de Heidegger e Manoel de Barros, o que comunga a filosofia e a poesia vai muito além da linguagem. O caminho empreendido para tal propósito trata da construção argumentativa e comparativa, entrelaçando ambos autores e tendo como fundamentação teórica suas principais obras que permeiam a questão do útil e do inútil, seja do ponto de vista da filosofia ou da poesia.