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AS LÍNGUAS MATERNAS ANGOLANAS NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS EDUCATIVAS. O CASO DA LÍNGUA KIMBUNDU
Este artigo debruça-se essencialmente sobre as línguas maternas angolanas no contexto das políticas educativas, com exemplos do funcionamento da Língua Kimbundu como demonstração da sua relevância na esfera docente-educativa. Fez-se também a distinção das Línguas Portuguesa e Kimbundu por meio da colocação dos seus pronomes átonos, e propôs igualmente a necessidade da implementação do ensino bilingue dessas línguas nos diferentes subsistemas de ensino. Nesse sentido, a inserção da garantia das línguas angolanas nos diplomas legais permitirá aos diversos actores da educação traçarem estratégias imediatas para a sua execução e não no formato actual em que não há obrigatoriedade dessa questão. Todavia, a presente pesquisa formulou os seguintes objectivos: geral – compreender as línguas maternas angolanas no contexto das políticas educativas, e como específicos – reflectir sobre as línguas maternas angolanas no contexto das políticas educativas; descrever o funcionamento da língua kimbundu como indicador para a compreensão da sua importância, no sentido de despertar aos administradores das políticas educacionais do País, o interesse em reformular a legislação atinente às línguas de ensino. Quanto à metodologia foi de revisão bibliográfica, com um paradigma interpretativo-construtivista, tendo em conta a sua índole qualitativa e, ainda utilizou-se os métodos analítico, sintético e comparativo. Todavia, a pesquisa deduziu que os Legisladores do Sistema da Educação e Ensino desconsideraram, a natureza técnica e a realidade plurilingue de Angola, daí a não garantia do ensino das línguas de Angola nos diferentes subsistemas de ensino, pelo facto de não apresentar fundamentos claros na aludida lei da intenção real da sua implementação.