Maria Luiza Rodrigues de Souza Franco, E. Viegas, S. D. Kronka, E. Gasparino, Lucimar Peres Pontara, A. P. D. Vesco
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Qualidade de resistência do couro de tilápia do Nilo em função da técnica de curtimento
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência do couro da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) em função das técnicas de curtimento e sentidos (longitudinal e transversal) de retirada dos corpos de prova do couro em relação ao comprimento do corpo do peixe. Após o curtimento, foram retirados os corpos de prova e estes submetidos aos testes de resistência (tração e alongamento e rasgamento progressivo). Dentre as técnicas, T4 e T7 apresentaram maiores resistências ao rasgamento (T7=26,03 N/mm e T4=19,91 N/mm) e tração (T7=18,70 N/mm2 e T4=29,77 N/mm2) no sentido transversal, e a elongação (T7= 91,19% e T4= 107,72%) no sentido longitudinal. O teor de óxido de cromo presente nos couros variou de 3,0 a 5,2, e 8,31% a 37,41% de substâncias extraíveis em diclorometano. O pH final do couro variou de 2,9 a 6,3. A técnica mais adequada para utilização em confecção de vestuário foi a T7, por proporcionar a resistência necessária ao couro para tal finalidade, além de apresentar um teor de substâncias extraíveis em diclorometano mais próximo do recomendado. A técnica de curtimento empregada, concentração e tipos de curtentes, a quantidade e tipos de óleos, assim como o tempo de processamento agem diretamente no resultado do couro.