Ana Paula Ferreira Maciel, Rosane Maria Seibert, R. C. Silva, B. Wbatuba, Neusa Maria Gonçalves Salla
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A partir da triangulação das evidências teóricas sobre governança e empíricas observadas na cooperativa agropecuária, elaboraram-se-se sugestões de melhorias na estrutura de governança, como: (a) boa relação para atuação conjunta dos órgãos administrativos já existentes; (b) contar com gestores profissionais na diretoria executiva; (c) adotar outros mecanismos de controles interno de governança, na figura de alguns comitês e normas internas; (d) contratar especialistas para os conselhos e os comitês, quando for o caso; (e) investir em formação continuada para os membros dos conselhos e demais órgãos administrativos; e, por fim, (f) atuar com maior rigor nas práticas de compliance. 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Governança em Cooperativas: Aplicação em uma Cooperativa Agropecuária
Resumo Este estudo buscou entender as estruturas de governança disponíveis e identificar a melhor frente à realidade vivida pela cooperativa agropecuária pesquisada. Desta forma, o processo ocorreu através de pesquisa descritiva, bibliográfica, documental e estudo de caso, observando, assim, as práticas de governança da cooperativa versus o que preconizam os estudos sobre o tema. Os resultados demonstram que a cooperativa possui uma estrutura mínima de governança, conforme prevê a legislação, avançando para o modelo tradicional estendido com a separação entre propriedade e controle. Além disso, possui valores que orientam o seu crescimento sustentável e busca agir em consonância com os princípios de governança e cooperativistas para assegurar a sua legitimidade. A partir da triangulação das evidências teóricas sobre governança e empíricas observadas na cooperativa agropecuária, elaboraram-se-se sugestões de melhorias na estrutura de governança, como: (a) boa relação para atuação conjunta dos órgãos administrativos já existentes; (b) contar com gestores profissionais na diretoria executiva; (c) adotar outros mecanismos de controles interno de governança, na figura de alguns comitês e normas internas; (d) contratar especialistas para os conselhos e os comitês, quando for o caso; (e) investir em formação continuada para os membros dos conselhos e demais órgãos administrativos; e, por fim, (f) atuar com maior rigor nas práticas de compliance. Em suma, a proposta contribui com o desenvolvimento sustentável e para a legitimidade da cooperativa junto aos seus públicos de interesse, como também com outras cooperativas agropecuárias, dada à similaridade das suas características.