{"title":"支持莫桑比克的榨取主义","authors":"Vasco Alberto Chemane","doi":"10.22456/2178-8839.130173","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O texto parte da premissa presente no título, e guiado pela necessidade de trazer respostas às perguntas, nomeadamente “como se explica que um país com um histórico de baixo IPP, esteja aparentemente a desafiar as decisões multilaterais relativamente à necessidade de resposta global às mudanças climáticas, e não exploração de recursos energéticos fósseis”, e “qual o impacto desse desafio nas suas abordagens desenvolvimentistas?”, primeiro constrói uma narrativa das circunstâncias dessa actuação, nomeadamente as decisões da COP26 e potenciais impactos sobre os países dependentes de recursos naturais, a matriz energética europeia e a dependência do gás russo, as quais conjugadas, ditaram comportamento de endosso do extrativismo moçambicano, segundo estuda o caso moçambicano, contextualizando a exploração de hidrocarbonetos, caracterizando o endosso extractivista, indicando actores, e razões, e referencia a “ajuda” Russa materializada por mercado potencial resultante do desenlace com a UE, no qual Moçambique pode disputar uma quota, e apresenta o potencial de desenvolvimento associado, e desafios emergentes, e aborda o tema do desenvolvimento com base na exploração de recursos naturais, trazendo lições de boas e más práticas, para refrear euforia e contribuir na reflexão em vista ao desenho de uma trajectória transformacional impactada pelas oportunidades do extrativismo.","PeriodicalId":105770,"journal":{"name":"Conjuntura Austral","volume":"141 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Endossado extrativismo moçambicano\",\"authors\":\"Vasco Alberto Chemane\",\"doi\":\"10.22456/2178-8839.130173\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O texto parte da premissa presente no título, e guiado pela necessidade de trazer respostas às perguntas, nomeadamente “como se explica que um país com um histórico de baixo IPP, esteja aparentemente a desafiar as decisões multilaterais relativamente à necessidade de resposta global às mudanças climáticas, e não exploração de recursos energéticos fósseis”, e “qual o impacto desse desafio nas suas abordagens desenvolvimentistas?”, primeiro constrói uma narrativa das circunstâncias dessa actuação, nomeadamente as decisões da COP26 e potenciais impactos sobre os países dependentes de recursos naturais, a matriz energética europeia e a dependência do gás russo, as quais conjugadas, ditaram comportamento de endosso do extrativismo moçambicano, segundo estuda o caso moçambicano, contextualizando a exploração de hidrocarbonetos, caracterizando o endosso extractivista, indicando actores, e razões, e referencia a “ajuda” Russa materializada por mercado potencial resultante do desenlace com a UE, no qual Moçambique pode disputar uma quota, e apresenta o potencial de desenvolvimento associado, e desafios emergentes, e aborda o tema do desenvolvimento com base na exploração de recursos naturais, trazendo lições de boas e más práticas, para refrear euforia e contribuir na reflexão em vista ao desenho de uma trajectória transformacional impactada pelas oportunidades do extrativismo.\",\"PeriodicalId\":105770,\"journal\":{\"name\":\"Conjuntura Austral\",\"volume\":\"141 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-05-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Conjuntura Austral\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22456/2178-8839.130173\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conjuntura Austral","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2178-8839.130173","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O texto parte da premissa presente no título, e guiado pela necessidade de trazer respostas às perguntas, nomeadamente “como se explica que um país com um histórico de baixo IPP, esteja aparentemente a desafiar as decisões multilaterais relativamente à necessidade de resposta global às mudanças climáticas, e não exploração de recursos energéticos fósseis”, e “qual o impacto desse desafio nas suas abordagens desenvolvimentistas?”, primeiro constrói uma narrativa das circunstâncias dessa actuação, nomeadamente as decisões da COP26 e potenciais impactos sobre os países dependentes de recursos naturais, a matriz energética europeia e a dependência do gás russo, as quais conjugadas, ditaram comportamento de endosso do extrativismo moçambicano, segundo estuda o caso moçambicano, contextualizando a exploração de hidrocarbonetos, caracterizando o endosso extractivista, indicando actores, e razões, e referencia a “ajuda” Russa materializada por mercado potencial resultante do desenlace com a UE, no qual Moçambique pode disputar uma quota, e apresenta o potencial de desenvolvimento associado, e desafios emergentes, e aborda o tema do desenvolvimento com base na exploração de recursos naturais, trazendo lições de boas e más práticas, para refrear euforia e contribuir na reflexão em vista ao desenho de uma trajectória transformacional impactada pelas oportunidades do extrativismo.